“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14483

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Genética
Setor Departamento de Agronomia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Mariana Grigório da Rocha
Orientador FELIPE LOPES DA SILVA
Outros membros Fernanda Cupertino Rodrigues
Título Estratificação ambiental e identificação de genótipos adaptados via GGEBiplot
Resumo A soja (Glycine max (L.) Merril) é uma das culturas de maior impacto no mundo, tanto em aspectos econômicos quanto sociais, sendo o Brasil o responsável por cerca de 35% da produção mundial. O melhoramento genético desempenha papel importante no desenvolvimento de cultivares mais modernas e produtivas. No entanto, a interação genótipo x ambiente pode encobrir a resposta de determinados genótipos em função do ambiente de cultivo no qual estão alocados, dificultando a seleção de genótipos promissores. Uma maneira de contornar os efeitos da interação GA é a identificação de estratos ambientais e de genótipos com adaptação específica para estes ambientes. Dado o exposto, objetivou-se com este trabalho identificar estratos ambientais em uma região alvo e identificar genótipos com adaptabilidade específica para estes locais. Foram utilizados dados de produção de 30 genótipos de ensaio VCU (Valor de Cultivo e Uso), os ensaios foram conduzidos em oito municípios na safra 2013/14. O experimento foi implantado em delineamento experimental de blocos com tratamentos casualizados com três repetições. Inicialmente realizou-se análise de variância (ANOVA). Posteriormente plotou-se gráficos GGE Biplot (Genotype Main Effect Plus Genotype × Environment Interaction) para a identificação dos estratos ambientais e dos genótipos mais adaptados aos mesmos. Todas as análises foram realizadas por meio do software Genes (2013). A ANOVA indicou que os efeitos dos genótipos e da interação GA foram significativos (p ≤ 0,01), o que sugere a existência de diferentes estratos ambientais dentro da região de estudo. Por meio do gráfico GGEBiplot foi possível identificar três estratos ambientais (E1, E2 e E3). O E1 é composto pelos municípios de Londrina e St. Terezinha de Itaipu. O E2 é composto por Palotina e Ubiratã. Já o E3 é composto pelos municípios de Dourados e Maracaju. Municípios que fazem parte de um mesmo estrato fornecem informações redundantes a respeito dos genótipos, visto que estes possuem características ambientais parecidas. Os municípios de Campo Mourão e Rolândia não fazem parte de um estrato, o que indica que estes possuem características ambientais discrepantes dos demais, sendo importantes para representar a região de estudo. Por meio do gráfico também é possível observar que os genótipos G26, G29 e G9 são os mais adaptados aos estratos E1, E2 e E3, respectivamente. Conclui-se que o método GGEBiplot é um método eficaz para otimização de programas de melhoramento, visto que o mesmo fornece informações sobre os locais de plantio e sobre os genótipos avaliados. Este método torna possível a otimização de programas de melhoramento, o que aumenta a eficiência e o poder de lançamento de cultivares superiores dos mesmos.
Palavras-chave Glycine max (L.) Merril, interação GA, mega-ambientes.
Forma de apresentação..... Painel
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