“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14122

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Física Geral
Setor Departamento de Física
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Vitor Ezequiel Moreira e Silva
Orientador TIAGO JOSE DE OLIVEIRA
Título Efeito da geometria na dinâmica de crescimento de interfaces
Resumo Um problema bastante comum na natureza é o crescimento de uma interface. Podemos observar essas dinâmicas em deposição de filmes finos, em sistemas biológicos (como o crescimento de tumores), bem como em situações corriqueiras, como um líquido molhando uma folha de papel. Dessa forma, esses sistemas apresentam as mais variadas origens, mas surpreendentemente observa-se que eles possuem propriedades estatísticas que são universais. Isso nos permite agrupá-los em classes de universalidade, sendo a classe de Kardar-Parisi-Zhang (KPZ) a mais famosa delas. As quantidades mais usadas para se investigar essas propriedades universais são os expoentes críticos, mas vamos focar aqui também em distribuições de alturas (HDs). Essas HDs dependem da geometria da interface para a classe KPZ (com ruído térmico), porém, não é conhecido se existe essa dependência para a classe KPZ com quenched noise (QKPZ). Neste caso, o ruído está associado à desordem do meio (a aleatoriedade das fibras numa folha de papel, por exemplo). Diversos trabalhos sobre a classe KPZ e outras mostram que diferentes HDs existem para interfaces planas e curvas. Sendo assim, temos como objetivo estudar o modelo Directed Percolation Depinning (DPD), associado à classe QKPZ e que modela a embebição de fluidos em meios porosos (como uma folha de papel sendo molhada), para verificar se existe uma dependência na geometria. O trabalho foi computacional, usando o método de simulação de Monte Carlo. Além disso, para simular o caso curvo, nós utilizamos substratos que expandem lateralmente no tempo. Inicialmente, nós estudamos vários modelos da classe KPZ e reproduzimos muitos resultados já existentes na literatura, tanto para os expoentes críticos como para as distribuições de altura. No estudo do modelo DPD, nós fizemos amostras para os dois casos, no qual o substrato tem tamanho fixo ou expande, para três probabilidades de percolação diferentes: P=0,44; P=0,469 ~ Pcrítico; e P=0,55. Para P<Pcrítico, as interfaces não param de crescer (para substratos grandes), enquanto que para P maior ou igual a Pcrítico a dinâmica para quando o sistema percola. Nós não tivemos tempo de explorar completamente esses sistemas e, infelizmente, não é possível concluir ainda se temos uma dependência na geometria neste modelo.
Palavras-chave interfaces, crescimento, universalidade
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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