“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13984

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Análise
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Flávia Barros Vitorino
Orientador MARCOS HEIL COSTA
Outros membros Ana Beatriz dos Santos, Marina Castro da Silva, Raphael Pousa dos Santos
Título Estudo e modelagem hidrológica das bacias hidrográficas no oeste da Bahia
Resumo O Oeste da Bahia, com a melhora na produção e uso de tecnologia, se tornou a principal fronteira agrícola do Estado, e uma das maiores do mudo. O aumento da produtividade se deve, também, ao aumento da prática de irrigação da agricultura na região. Estima-se que a área irrigada aumentou em até 1000% em menos de 20 anos. Sabendo disso, o conhecimento da vazão de um rio é muito relevante para o manejo sustentável. Sabe-se que uma das grandes dificuldades para o planejamento adequado e o manejo integrado dos recursos hídricos diz respeito a falta de métodos, devido as condições edafoclimáticas brasileiras. Este trabalho tem como objetivo prever a menor vazão do rio no final da estação seca para cada ano da série histórica 1978-2017, para 23 estações fluviométricas estudadas, dados esses retirados da base de dados de estações fluviométricas mantidas pela Agência Nacional de Águas e somada a vazão de irrigação. Foi desenvolvido um modelo em linguagem python, onde foram feitas regressões lineares, entre as variáveis vazão do rio e tempo, para encontrar coeficiente angular da reta dessas regressões para cada ano de cada estação, usado como alfa na equação. Para prever o comportamento da bacia, foi feita a unificação dos alfas para cada estação. A seleção do melhor alfa de cada ano foi feita pelos critérios de: o alfa relacionado ao dia de abril com a menor vazão e maior coeficiente de correlação da reta, r2. Após a seleção foi feita uma média ponderada para assim finalizar o cálculo do alfa (α). Após o cálculo do alfa, foi possível encontrar o tempo de residência (TR) da água, em dias, em cada rio. Observou-se um padrão nos tempos de residência, de maneira geral o tempo de residência diminui à medida que a área de drenagem aumenta, tendo apenas quatro exceções. Já em relação a modelagem da previsão, optou-se por iniciar a modelagem utilizando o dia com a menor vazão de abril. Notou-se que a modelagem iniciada em abril obteve bons resultados, mas em alguns casos houve a superestimação dos dados previsto, por isso optou-se por atrasar o início da modelagem para dia do ano de menor vazão de maio. Assim, casos de superestimação de dados diminui, notou-se também melhora da inclinação da reta, aproximando mais os resultados da realidade. Ademais, em estações com telemetria, que possibilitam gerar previsões em tempo real, foi possível usar a modelagem para previsão de vazão mínima para o ano de 2020, iniciando no mês de maio. O modelo de previsão funciona, mesmo que seja na escala de cada estação fluviométrica por ser um modelo que dá resultados próximos da realidade com o uso de poucos parâmetros e complexidade.
Palavras-chave simulação hidrológica, programação, modelos estatísticos
Forma de apresentação..... Vídeo
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