“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13887

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Geociências
Setor Departamento de Engenharia Civil
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Karine Barbosa Pinheiro
Orientador ITALO OLIVEIRA FERREIRA
Outros membros Gabriela Gouveia Lana
Título Detecção semi-automática de spikes em dados batimétricos monofeixe
Resumo As incertezas dos dados coletados em levantamentos batimétricos acontecem devido às discrepâncias e erros, também conhecidos como outliers. Essas discrepâncias podem surgir durante a coleta dos dados do relevo submerso e possuem natureza sistemática, aleatória ou grosseira. Na batimetria esses outliers são identificados como “tops”, quando surgem na posição espacial, e como “spikes”, quando surgem nas profundidades. O processo de detecção e eliminação dos spikes (profundidades espúrias) em dados batimétricos monofeixe ocorre de modo manual na maioria dos softwares de processamento. Esse método depende diretamente do volume de dados coletados, sendo assim a execução do processamento pode se tornar demorada. Além disso, produz resultados subjetivos, pois a identificação de um possível spike depende da análise visual e da experiência do hidrógrafo, que analisa o ecograma de todas as linhas de sondagem do levantamento batimétrico, eliminando os dados que ele reconhece possuir a configuração de um spike. Deste modo, pesquisas estão sendo coordenadas e desenvolvidas para elaboração de metodologias automáticas e semi-automáticas para otimizar o trabalho e o tempo para se detectar esses dados discrepantes, visando um processamento batimétrico mais eficiente e imparcial. Esse trabalho tem como propósito desenvolver uma metodologia semi-automática e embasada em interpolações splines, “not a knot” e “monotone”, para identificar e eliminar spikes em dados batimétricos monofeixe. O algoritmo permite que o utilizador escolha uma tolerância em milímetros que determinará quais dados possuem a configuração de um spike corrigindo-os. Foi realizada uma análise do algoritmo desenvolvido em linguagem Scilab 5.5.2 a partir da comparação do processamento manual realizado no software Hypack (2018), utilizando um levantamento batimétrico monofeixe realizado em 2016 na região de Viçosa-MG. A metodologia apresentou resultados promissores para a imparcialidade na detecção de spikes e para a otimização do tempo empregado no processamento de dados batimétricos.
Palavras-chave Batimetria, outliers, spikes
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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