"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 20055

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Educação física
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Cristovão Augusto Valadares
Orientador JOAO CARLOS BOUZAS MARINS
Outros membros Felipe Augusto Mattos Dias
Título Perfil térmico de modalidades cíclicas utilizando a termografia infravermelha: resultados preliminares
Resumo INTRODUÇÃO: O perfil térmico possibilita a prevenção de lesões, tomando como base as diferenças bilaterais que devem ser inferiores a 0,5°C. O perfil também auxilia a estabelecer faixas térmicas que podem ser caracterizadas como hiper ou hipo radiadas. Em atletas de provas cíclicas se espera um equilíbrio bilateral térmico, sendo necessário estabelecer as faixas de normalidade, que podem variar conforme a modalidade. OBJETIVO: Realizar o mapeamento do perfil termográfico de praticantes de modalidades cíclicas. METODOLOGIA: Participaram do estudo, 28 homens praticantes de modalidades cíclicas, sendo 8 nadadores (Idade: 20 ± 2,78 anos; massa corporal: 68,8 ± 11,8 Kg; estatura: 1,73 ± 0,06 m; IMC: 23,68 ± 2,78 kg/m2; gordura corporal 9 ± 3,14% ), 13 ciclistas (Idade: 39 ± 10,1 anos; massa corporal: 71,4 ± 0,05 Kg; estatura: 71,4 ± 6,91 m; IMC: 24,35 ± 2,25 kg/m2; gordura corporal 11,4 ± 4,47 %) e 7 corredores (Idade: 24 ± 15,76 anos; massa corporal: 69,08 ± 121,64 Kg; estatura: 1,73 ± 0,68 m; IMC: 23,07 ± 8,39 kg/m2; gordura corporal: 11 ± 6 %), todos com no mínimo de 6 meses de treinamento específico realizado de forma regular e com frequência semanal igual ou superior de 3 vezes por semana, e 6 sedentários sendo utilizados como grupo controle (Idade: 22 ± 1,03 anos; massa corporal: 68,62 ± 16,21 Kg; estatura: 1,76 ± 0,05 m; IMC: 22,53 ± 4,27 kg/m2; gordura corporal 10,65 ± 4,51 %). Para cada avaliado, realizou-se a obtenção de duas imagens térmicas dos membros inferiores (anterior e posterior), das quais foram demarcadas quatorze (14) regiões corporais de interesse (RCI). Os termogramas foram obtidos por meio da câmera Flir® T420 e analisadas no software Kelvin+®. Inicialmente, realizou-se somente uma estatística descritiva utilizando os valores médios de temperatura da pele das regiões analisadas. Os valores de temperatura foram pareados entre os dimídios corporais correspondentes, gerando um total de 491 regiões comparadas. As diferenças foram consideradas em três faixas: Normal (menor ou igual a 0,5°C); Atenção (entre 0,51 - 0,99°C); Alerta (Maior ou igual a 1°C).

RESULTADOS: Entre todos os avaliados, das 14 RCIs, compondo 491 regiões, a distribuição percentual entre as três categorias foi: 47,65 % para normal, 34,02 % para atenção e 18,33% para alerta. Nos ciclistas na face posterior nas regiões do gastrocnêmio medial e semimembranoso, foram as regiões com maior frequência de diferenças. Independentemente do grupo avaliado, o joelho face posterior e o reto femoral não apresentaram nenhum caso de alerta. Os corredores foram o coletivo mais equilibrado com 52,52% de normalidade térmica, enquanto os sujeitos "controle" os mais frequentes com resultados em alerta com 22,68%
CONCLUSÕES: Os atletas avaliados não apresentam um quadro de simetria térmica desejável. As diferenças bilaterais variam em função da região analisada e segundo o tipo de modalidade.
Palavras-chave Termografia infravermelha, perfil térmico, modalidades cíclicas
Forma de apresentação..... Painel
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