"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19983

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Sim
Primeiro autor Davi Pimenta Fialho
Orientador ANGELICA DE CASSIA OLIVEIRA CARNEIRO
Outros membros Dandara Paula da Silva Guimarães, Evânderson Luis Capelête Evangelista, Letícia Costa Peres, Marco Célio Azevedo Ferreira
Título Propriedades do carvão vegetal de Bambusa vulgaris produzido em sistema fornos-fornalha
Resumo O Brasil é o maior produtor de carvão vegetal do mundo e utiliza madeira como fonte de matéria-prima. Entretanto, novas biomassas estão sendo estudadas para que possam substituí-las ou serem utilizadas em conjuntos devido a maior demanda de madeira por diferentes segmentos. Dentre as biomassas alternativas a madeira para energia, destaca-se o bambu, devido a sua alta produtividade e curto rotação. Porém, ainda são poucos os estudos de carbonização do bambu em sistemas maiores, tendo apenas estudos em mufla, ou seja, em pequenas escalas, o que difere dos fornos pilotos ou industriais que são na sua maioria, autotérmicos. Logo, o objetivo do trabalho foi obter o perfil térmico e as propriedades do carvão vegetal oriundo do Bambusa vulgaris produzido no sistema fornos-fornalha. O experimento foi realizado no Laboratório de Painéis e Energia da Madeira (UFV), em um sistema fornos-fornalha, composto por 4 fornos circulares, conectados a um queimador de gases (fornalha). O biomassa usada possuía cerca de 52 % de umidade e a carbonização foi dividida em três fases, sendo que a primeira fase: 8 horas a 150ºC(Secagem), a segunda fase: 12 horas a 250ºC e a terceira: 2 horas a 350ºC, totalizando 22 horas de carbonização. Para a coleta dos dados foram usados termopares e pirômetro. Após a carbonização procedeu o descarregamento para obtenção do rendimento gravimétrico e qualidade do carvão vegetal produzido. De acordo com os resultados, o rendimento gravimétrico foi de 37,3%, considerado alto, porém o teor de carbono fixo de 71%, foi baixo, pois tanto para cocção quanto para siderurgia o valor médio desejado é de 75%. Vale salientar que esse valor pode ser obtido, aumentando a fase de secagem da biomassa e/ou aumento o tempo na ultima fase do processo de carbonização, sendo essa de fixação de carbono. Logo, recomenda-se estudos de curvas de carbonização do bambu com diferentes teores de umidades e tempos de secagem, e incremento na fase de fixação para atendimento aos padrões de carbono fixo desejado no mercado. Vale salientar que com a adequação do teor de carbono fixo, haverá uma redução no rendimento gravimétrico, visto que essas são inversamente proporcionais. Esses estudos preliminares evidenciam a necessidade de ajustes no processo de carbonização, em campo, para produção de carvão vegetal de Bambusa vulgaris.
Palavras-chave Pirolise, bambu, carbono fixo
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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