"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19972

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Evânderson Luis Capelête Evangelista
Orientador ANGELICA DE CASSIA OLIVEIRA CARNEIRO
Outros membros Dandara Paula da Silva Guimarães, Marco Célio Azevedo Ferreira, Pedro Augusto Teixeira de Oliveira, Samuel Fernandes de Souza
Título Perfil longitudinal e espacial de umidade da madeira submetida a secagem artificial utilizando gases combustos admitidos pelo piso do forno
Resumo A grande quantidade de água na madeira é um obstáculo para a produção do carvão vegetal, uma vez que afeta diretamente o tempo de processo, o rendimento gravimétrico e a qualidade do produto final, reduzindo a resistência e aumentando a geração de finos. A secagem convencional da madeira, geralmente feita de forma natural, leva dias para que seja alcançado o teor de umidade recomendado para a carbonização, que é inferior a 40%. Diante dessa necessidade de reduzir o tempo de secagem, torna-se imprescindível buscar alternativas viáveis para acelerar esse processo. O objetivo principal deste estudo foi avaliar o efeito da secagem artificial da madeira dentro do forno utilizando os gases combustos da carbonização, inseridos em layouts diferentes (T e H), em função do tempo de secagem. O experimento foi realizado no Laboratório de Painéis e Energia da Madeira (UFV), conduzido em sistema fornos-fornalha, composto por 4 fornos circulares, conectados a uma fornalha. Foram utilizados dois fornos para carbonização convencional da madeira de Eucalyptus sp., e geração de gases. Estes foram queimados na câmara de combustão da fornalha e succionados a partir da chaminé, com o auxílio de um ventilador centrífugo. Foram inseridos pela parte inferior (temperatura de 170±10°C) em outros dois fornos, um com layout em formato de H, e outro layout em formato de T. Três tempos de secagem foram utilizados: 15, 22,5 e 30 horas. Para avaliar perfil espacial da secagem artificial da madeira dentro do forno, foram selecionados 3 toras-controles de 1 metro de comprimento para cada uma das seguintes posições: porta; lado do duto; meio; lado oposto ao duto e fundo, e para a copa foram selecionados 10 toretes-controle de 15 cm de comprimento. Para avaliar o perfil longitudinal, foram retirados três discos ao longo de cada tora-controle, nomeados, base, centro e topo. A eficiência de secagem da madeira dentro do forno foi determinada considerando a redução do teor de umidade inicial da madeira. Estes parâmetros foram obtidos por meio dos dados coletados na pesagem inicial e final das amostragens realizadas para avaliar a secagem artificial da madeira. A copa do forno foi a região que teve a melhor eficiência de secagem, devido à concentração dos gases quentes na parte superior, em relação as toras dispostas nas demais regiões do forno. Em relação ao perfil longitudinal da tora, a região central secou menos em relação as demais, devido à inserção de gases pelo piso forno, que favorece a transferência de calor e também pelo acúmulo de gases quentes na copa do forno, favorecendo a secagem da ponta da tora. Concluiu-se que ambos os layouts foram eficientes na secagem da madeira, não apresentando diferença significativa na remoção de água, logo a técnica pode ser utilizada nos dois tipos predominante de câmaras na indústria de carvão vegetal.
Palavras-chave Umidade da madeira, Qualidade do carvão vegetal, Aproveitamento de coprodutos
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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