"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19865

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Engenharia química
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Bolsa FUNARBIC/FUNARBE
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FUNARBE
Primeiro autor Maria Luiza Ferreira Delfim
Orientador MARCIO AREDES MARTINS
Outros membros Bianca Assis de Andrade, DILSON NOVAIS ROCHA, Marco Sávio Marinho Madeira, MAURICIO DE OLIVEIRA LEITE
Título Potencial uso de microalgas Scenedesmus obliquus como fonte de proteínas e ácidos graxos essenciais ômega 3 e seus precursores
Resumo A utilização de biocombustíveis e alimentos produzidos a partir da biomassa de microalgas e cianobactérias tem se destacado devido ao grande potencial desses microrganismos como fonte renovável de nutrientes e energia. As microalgas são ricas em diversos compostos de valor nutricional, como proteínas, aminoácidos, peptídeos, pigmentos (carotenoides, ficocianinas, compostos fenólicos) ácidos graxos poli-insaturados, minerais, polissacarídeos e lipídeos. Tais compostos podem ser utilizados como matéria-prima para a produção de ingredientes alimentares, ração animal, cosméticos e fármacos, em especial a tividade antioxidante e antiviral das proteínas de uma linhagem de Scenedesmus obliquus e encontraram um efeito inibitório contra o vírus Coxsackie B3. Este trabalho teve por objetivo quantificar proteínas, lipídios e avaliar a qualidade de ácidos graxos da microalga S. obliquus cultivada no Laboratório de Biocombustíveis do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa, e comparar com uma fonte importe de proteínas e lipídios, o leite em pó comercial. A biomassa de microalgas e o leite em pó foram desidratados por liofilização, hidrolisados em solução ácida e caracterizada para quantificação de lipídios pelo método de Bligh & Dyer, proteínas por Kjeldahl e perfil de ácidos graxos por cromatografia a gás. Os teores de proteínas foram menores (p<05) no leite em pó com valor médio de 32,75 % (m/m) e 41, 33% (m/m) nas microalgas, indicando seu uso como fonte alternativa de proteínas em alimentos. Os teores de lipídios foram de 26,53% (m/m) no leite em pó e 9,10 % (m/m) para as microalgas. O perfil de ácidos graxos do leite em pó mostrou valores elevados de gordura saturada (72,91%) com destaque para o ácido palmítico correspondendo a mais de 50% dessa gordura, e valores médios de gordura monoinsaturada ácido oleico, (23,23%), e valores reduzidos de gordura poli-insaturada na forma de ácido linoleico, um importante precursor de ácidos graxos essenciais ômega 3, (1,65%) (m/m), sendo encontrados ácidos graxos. As microalgas apresentaram valores de 17,98%, 19,35% e 62,66% de ácidos graxos poli-insaturados, destacando-se valores de 7,11% do precursor de ácidos graxos essenciais, o ácido linoleico e o ácido graxo ômega 3, o ácido linolênico, compreendendo 37,88 % dos ácidos graxos totais e 60% do total de poli-insaturados. Os valores apresentados mostraram que essa microalga possui grande potencial de uso como suplemento alimentar, como fonte de grandes quantidades de proteínas e ácidos graxos essenciais com valores superiores a um produto importante na alimentação como o leite em pó integral.
Palavras-chave microalgas, proteínas, lipídios.
Forma de apresentação..... Painel
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