"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19615

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Saúde coletiva
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Karen Helen Martins Canazart
Orientador TIAGO RICARDO MOREIRA
Outros membros Allana Ferreira Dias da Silva, ERICA TOLEDO DE MENDONCA, Nathália Costa de Castro, ROSANGELA MINARDI MITRE COTTA
Título Avaliação do perfil oxidativo e inflamatório em indivíduos hipertensos e diabéticos acompanhados pela Atenção Primária em Saúde
Resumo Introdução: Um grande problema de saúde pública e principal causa de mortes no mundo são as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs). As mais prevalentes na população adulta e idosa, são a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e o Diabetes Mellitus (DM). No seu mecanismo de patogênese ocorrem alterações no metabolismo oxidativo. A oxidação é um processo fundamental existente nas vias aeróbica e metabólica. Quando ocorre um desequilíbrio entre os sistemas pró-oxidantes e antioxidantes temos o estresse oxidativo. Logo, surgem as substâncias antioxidantes que desempenham papel importante na defesa de várias doenças crônicas, como nas doenças cardiovasculares e no diabetes mellitus. Os antioxidantes são responsáveis por inativar os radicais livres, evitando assim a produção excessiva e a propagação desses compostos e, consequentemente, os danos provocados pelo estresse oxidativo. O sistema de defesa antioxidante pode ser classificado como exógeno e endógeno. Sendo assim, as enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GPx) são componentes relevantes dessa defesa endógena. Além desses, ainda é possível identificar no plasma sanguíneo outros compostos, como o ácido úrico, que também auxilia no estatus antioxidante do organismo. Objetivo: Investigar a associação entre o diabetes e o perfil oxidativo em indivíduos hipertensos acompanhados pela Atenção Primária em Saúde, no município de Viçosa, MG. Método: Estudo transversal, realizado com 271 indivíduos hipertensos, com ou sem Diabetes Mellitus (DM) acompanhados em duas Unidades Básicas de Saúde. O sangue foi coletado no período de novembro a dezembro de 2019 e, posteriormente, foram realizadas as análises bioquímicas (glicose em jejum; hemoglobina glicada - HbA1c), os marcadores de danos (peroxidação lipídica; proteínas carboniladas), os marcadores antioxidativos (enzimas superóxido dismutase - SOD; catalase - CAT; ácido úrico) e a capacidade antioxidante total (FRAP). Os dados foram analisados no programa SPSS, versão 22. Foi realizada a análise descritiva e o teste de normalidade, seguidos dos testes paramétrico (t- Student) ou não paramétrico (Mann-Whitney) para avaliar a associação entre as análises bioquímicas, os marcadores e a FRAP. O estudo foi aprovado pela Comitê de Ética da Universidade Federal de Viçosa (parecer nº 1.203.173). Resultados: Dos 271 pacientes, 98 (36,2%) apresentaram a HbA1c ≥ 6,5% e 56 pacientes (20,7%) apresentaram a glicose em jejum ≥126 mg/dL. Dentre os marcadores analisados, o único que apresentou associação significativa com a HbA1c e a glicose em jejum foi o ácido úrico. A média do ácido úrico foi de 5,11 (DP ± 1,44), sendo menor nos pacientes com HbA1c e glicose em jejum alteradas (4,80 e 4,69 respectivamente). Conclusão: No presente estudo o DM (HbA1c ≥ 6,5% e/ou glicose em jejum ≥126 mg/dL) foi associado a menores médias do ácido úrico.
Palavras-chave Diabetes Mellitus, Estresse Oxidativo, Antioxidantes
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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