"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"
24 a 26 de outubro de 2023
Trabalho 19405
| ISSN | 2237-9045 |
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| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
| Área temática | Análise |
| Setor | Departamento de Administração e Contabilidade |
| Bolsa | FAPEMIG |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Ana Clara Batista Branquinho |
| Orientador | JUCELIA MARIA LOPES MAIA ROBERTO |
| Outros membros | Mônica Santana Moreira , Natália Melo Capobiango Gomes |
| Título | Representatividade feminina no ecossistema inovador: um panorama geral e a realidade das empreendedoras vinculadas ao Parque Tecnológico de Viçosa |
| Resumo | Em 2023, a Universidade Federal de Viçosa (UFV) foi eleita como uma das instituições de ensino superior mais empreendedoras do Brasil, ficando altamente ranqueada a nível mundial. Grande parte desta conquista se deve ao ambiente de inovação a ela vinculado, o tecnoPARQ. Atualmente, temos várias empresas vinculadas ao Parque com mulheres atuando em cargos de liderança. Diante disso, o objetivo do atual trabalho é discorrer e analisar sobre a participação e o impacto feminino neste ecossistema, dando ênfase às transformações por elas promovidas no Parque Tecnológico de Viçosa. Para isso, a metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica com a finalidade de esclarecer a importância da participação feminina no empreendedorismo com foco em ambientes de inovação, além de demonstrar o caráter qualitativo das empreendedoras associadas ao parque. De acordo com dados do Sebrae e do Global Entrepreneurship Monitor (GEM) realizados em 2021, dos 52 milhões de empreendedores no país, 30 milhões são mulheres, o que corresponde a cerca de 58%. No entanto, um estudo da Female Founders Report realizado pelo Distrito Dataminer, em parceria com a B2Mamy e Endeavo mostra que até o ano de 2021 menos de 10% das Startups tiveram alguma mulher em seu quadro de fundadores, o que expõe uma significativa discrepância em relação ao empreendedorismo feminino de modelo tradicional. A colunista Elisa Rosenthal destaca à revista HSM Menagement: “Num ambiente favorável ao novo, errar é parte essencial do processo criativo. Além da conhecida síndrome da impostora, [...] o próprio ambiente social inibe o erro no universo feminino, seja por meio da violência, com o aumento no volume de assédios (morais e sexuais), seja por meio da diminuição da participação das mulheres no mercado de trabalho. algo essencial para a criatividade e inovação” como causas desses números. Em conclusão, os dados supracitados demonstram a barreira que dificulta, de forma avassaladora, a presença igualitária entre gêneros no ecossistema inovador, indo de encontro às ideias da coordenadora de empreendedorismo feminino do Sebrae, Renata Malheiros, que diz: “Quanto mais diversidade, mais criatividade, que é a mãe da inovação. [...] As startups, por exemplo, estão buscando resolver problemas do mundo real, que é diverso e heterogêneo, por isso que as chances de dar certo aumentam quanto maior diversidade houver nesse ambiente”. Apesar disso, ao focarmos nas empresas vinculadas ao tecnoPARQ percebemos que as líderes demonstram superar essas barreiras, alavancando e escalando seus negócios, além de trazer grandes investimentos, visibilidade e diferencial para suas startups, crescendo de forma consistente nesse ambiente ainda tão inóspito à presença delas. |
| Palavras-chave | feminino, startup, inovação |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
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