"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"
24 a 26 de outubro de 2023
Trabalho 18887
| ISSN | 2237-9045 |
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| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Extensão |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Nutrição |
| Setor | Departamento de Nutrição e Saúde |
| Bolsa | Não se Aplica |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Vitória de Souza Ramos de Carvalho |
| Orientador | SYLVIA DO CARMO CASTRO FRANCESCHINI |
| Outros membros | Ariane Ribeiro de Freitas Rocha, Daniele Santos Gomes, Emanuelle Valadares de Jesus Acácio, Maria Luíza Silva Abranches, Núbia de Souza de Morais, Rafaela Guimarães Rizzi, SILVIA ELOIZA PRIORE, Viviane Martins Cardoso Silva |
| Título | Comparação da saúde mental de adolescentes, antes da pandemia de COVID-19 e atualmente |
| Resumo | Introdução: A pandemia de COVID-19 impactou a saúde mental dos adolescentes, interferindo na autoestima, relações interpessoais e no rendimento escolar, principalmente pela questão do isolamento social. O retorno das atividades e o fim da pandemia, decretado em maio de 2023 pela Organização Mundial da Saúde, podem ter levado a melhora da saúde mental desses indivíduos. Objetivo: Comparar a saúde mental dos adolescentes antes da pandemia e atualmente. Metodologia: O estudo faz parte de um projeto de extensão “Atendimento nutricional a adolescentes de um colégio de aplicação: ações educativas de promoção de saúdes e prevenção de doenças - NutColuni”, aprovado pelo comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos da Universidade Federal de Viçosa (parecer 1.852.326), desenvolvido com os alunos do primeiro ano de um Colégio de Aplicação. Foi aplicado um questionário semiestruturado que continha três grupos de questões sobre saúde mental: Grupo 01: Interesse nas pessoas; Grupo 02: Sentimento de Tristeza; Grupo 03: Sentimento de desânimo quanto ao futuro. Para os três grupos de questões, deveriam responder com relação a dois momentos: antes da pandemia e atualmente. Realizou-se o teste de McNemar para comparar as respostas de cada grupo nos dois momentos. Utilizou-se o software SPSS, versão 20.0, considerando significância de 5%. Resultados: Foram avaliados 90 alunos, sendo 51,1% (n=46) do sexo feminino. A mediana da idade foi de 15 anos (13-17 anos). Antes da pandemia, a maioria dos adolescentes responderam que tinham interesse nas pessoas (71,1%; n=64), não se sentia triste (68,9%; n=62), e não se sentia especialmente desanimada com relação ao futuro (74,4%; n=67). Já, atualmente, após o fim da pandemia, 57,8% (n=52) respondeu não ter perdido o interesse nas pessoas, 66,7% (n=60) não se sente triste e 68,9% (n=62) não apresenta desânimo quanto ao futuro. Ao se comparar as respostas nos dois momentos, encontrou-se que atualmente os adolescentes estão com menos interesse nas pessoas, do que antes da pandemia (p=0,012). Conclusão: Com a pandemia de COVID-19 muitas mudanças ocorreram no cotidiano dos indivíduos, o que refletiu e impactou diretamente na saúde mental dos adolescentes. Antes da pandemia esse público possuía mais interesse nas pessoas, quando comparado ao período pós-pandêmico, o que pode ser explicado pelo isolamento social, que se tornou um obstáculo para a construção dos laços sociais, processo este característico desse estágio da vida. Com isso, os adolescentes acostumaram-se a ficar sozinhos, aumentando a dificuldade de socialização e consequentemente, perdendo o seu interesse nas pessoas. |
| Palavras-chave | Adolescentes, Pandemia, Saúde mental |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
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