"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18597

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Nutrição
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq
Primeiro autor Laís Teixeira Campos
Orientador HELEN HERMANA MIRANDA HERMSDORFF
Outros membros Flávia Galvão Cândido, Nathallia Maria Cotta e Oliveira, Olívia Gonçalves Leão Coelho, Rayanne Santos de Paulo
Título Avaliação de marcadores de alimentação saudável e não saudável em adultos com excesso de peso assistidos em uma unidade de atenção de saúde ambulatorial
Resumo Introdução: No Brasil, 60,3% dos adultos apresentam excesso de peso, e, 25,9% da população possui obesidade. A obesidade é de ordem multifatorial, tendo como fator principal o desequilíbrio energético. Os marcadores de alimentação saudável e não saudável, disponibilizados pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), são capazes de fornecer o cenário sobre a qualidade da alimentação da população. Objetivo: Avaliar o consumo alimentar de adultos com excesso de peso a partir dos marcadores de alimentação saudável e não saudável disponibilizados pelo SISVAN. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal realizado com indivíduos encaminhados ao serviço entre janeiro de 2015 e fevereiro de 2020. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UFV, CAAE: 50015621.4.0000.5153/Parecer nº 5.164.152). O excesso de peso foi definido como IMC ≥ 25,0 kg/m2 e Obesidade Abdominal (OA) como Circunferência Abdominal (CA) ≥ 90cm para homens e ≥ 80cm para mulheres. O consumo alimentar foi obtido por meio de um único recordatório alimentar de 24 horas. Para avaliar a qualidade da dieta, adotou-se o indicador de hábitos alimentares saudáveis e não saudáveis, que fazem parte do formulário do SISVAN. O teste qui-quadrado foi utilizado para avaliar a relação entre o padrão alimentar e o excesso de peso e obesidade abdominal, no SPSS versão 21 (nível α de 5%). Resultados: Foram avaliados 859 indivíduos (54,9% sexo feminino, idade de 63,19±12,93 anos). Indivíduos com excesso de peso e OA eram de 78,2% e 87,3%, respectivamente. O consumo de marcadores de alimentação saudável encontra-se da seguinte forma: 92,4%, 49,5% e 85,4% consomem feijão, frutas e verduras e/ou legumes, respectivamente. Em relação aos marcadores de alimentação não saudável, 12,1% consomem hambúrguer e/ou embutidos, 4,8% consomem bebidas adoçadas, 30,8% consomem macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote ou biscoitos salgados e 2,1% consomem biscoito recheado, doces ou guloseimas. Não houve relação significativa entre o consumo de marcadores de alimentação saudável e não saudável e a presença de excesso de peso (p>0,05). Ademais, aqueles indivíduos que consumiram macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote ou biscoitos salgados apresentaram maior ocorrência de OA (32,2% vs. 20,6% p=0,021). Da mesma forma, indivíduos que consumiam mais frutas também apresentaram maior ocorrência de CA aumentada (51,5% vs. 39,2% p=0,023). Conclusão: Nota-se que, a maior parte da população possui excesso de peso e OA. A maior ocorrência de excesso de peso em pacientes se dá naqueles que consumiam macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote ou biscoitos salgados, que é um marcador não saudável. Da mesma forma, houve maior prevalência de OA em indivíduos que consumiam frutas, podendo indicar uma epidemiologia reversa, por se tratar de uma população com grande prevalência de excesso de peso. Apoio: CAPES (Código 001), PIBIC/CNPq-UFV 2022-2023 e CNPq (151832/2022-6; 308772/2017-2).
Palavras-chave Obesidade abdominal, consumo alimentar, sobrepeso
Forma de apresentação..... Painel
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