"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18524

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Nutrição
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Edna Miranda Mayer
Orientador SYLVIA DO CARMO CASTRO FRANCESCHINI
Outros membros EDIMAR APARECIDA FILOMENO FONTES, SILVIA ELOIZA PRIORE, Sílvia Oliveira Lopes
Título Teor de iodo na água de consumo de agricultores familiares de duas cidades da Região Geográfica Imediata de Viçosa, associado à sua procedência
Resumo O iodo participa da síntese dos hormônios tireoidianos, triiodotironina e tiroxina e está presente na água em concentrações que variam dependendo do seu teor no solo de cada localidade. O objetivo foi determinar o teor de iodo na água de consumo de agricultores familiares de duas cidades da Região Geográfica Imediata de Viçosa, associado à sua procedência. Trata-se de um estudo transversal que foi desenvolvido com agricultores familiares adultos. Foram coletadas 102 amostras de água de consumo da torneira nos domicílios durante a visita aos indivíduos selecionados nos municípios no período de novembro de 2021 a março de 2022. Para determinar a concentração de iodo na água foi utilizada o método espectrofotométrico “leuco cristal violeta”. Para classificação da concentração de iodo na água de consumo foi adotado os pontos de corte recomendados pelo Ministry of Health of China. Por meio de questionário semiestruturado aplicado, via telefone, obteve-se informações sobre a procedência da água de consumo. Os dados foram analisados no SPSS (versão 20.0). Considerando o teste de normalidade foi utilizado o teste de Mann- Whitney, empregando-se a mediana para associar o teor de iodo na água entre as cidades envolvidas. Utilizou-se o teste de Qui-quadrado de Pearson e teste Exato de Fisher para averiguar associação entre as variáveis de interesse. O nível de significância estabelecido foi de α = 0,05. A mediana de teor de iodo na água de consumo das amostras foi de 6,21 μg. L-1, sendo que 63,7% (n=65) estavam abaixo deste valor e 36,3% (n=37), acima. Verificou-se que 60,8% (n=62) dos agricultores familiares tem sua água proveniente de nascentes e 39,2% (n=40) de poços artesianos ou cisterna. Observou-se que 54,9% (n=56) das caixas d’água ficam expostas ao sol e 45,1% (n=46), à sombra. Encontrou-se que 93,1% das amostras de água de consumo coletadas apresentam baixa concentração de iodo. A concentração de iodo na água de consumo não foi diferente entre as duas cidades participantes (p>5 e não se encontrou associação entre concentração de iodo com o fato da água ser advinda de nascentes e poço artesiano ou cisterna, bem como em relação a exposição da caixa d’água ao sol. A concentração de iodo na água analisada foi baixa em relação as recomendações do Ministry of Health of China, supondo-se que por se tratar de regiões montanhosas apresentam baixo teor de iodo no solo e consequentemente, na água destinada ao consumo. Utilizar água de poço ou nascente e expor a caixa d’água ao sol, práticas comuns no meio rural, parece não influenciar o teor de iodo na água. Destaca-se a importância do monitoramento do consumo de sal iodado pela população rural, considerando ser esse o principal veículo de ingestão de iodo para que essa população consiga atingir as recomendações nutricionais de iodo, evitando os problemas associados aos Distúrbios de Deficiência de Iodo (DDIs). Apoio: CNPq, FAPEMIG, PPG Agroecologia/UFV.
Palavras-chave Iodo, Agricultores familiares, Água de consumo
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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