ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Ensino médio |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Microbiologia |
Setor |
Departamento de Microbiologia |
Bolsa |
BIC-Júnior |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
CAPES, CNPq, FAPEMIG, Outros |
Primeiro autor |
João Vitor Ferreira Lopes |
Orientador |
MARLIANE DE CASSIA SOARES DA SILVA |
Outros membros |
Camila da Costa Silva Paula, Carlos Magno Bernardino da Silva, José Maria Rodrigues da Luz, Lucas Ferreira Castanheira |
Título |
Análise do crescimento micelial de fungos produtores de cogumelos comestíveis em substrato semissólido a base de resíduos agro-industriais |
Resumo |
As proteínas microbianas têm sido adicionadas à alimentação humana por terem todos os aminoácidos e apresentarem uma maior digestibilidade comparados a proteínas animais. Existem diversos gêneros de fungos com potencial de converter o resíduo agroindustrial em micélios, ricos em proteínas. Determinar qual substrato usar é importante para a fungicultura. O Brasil se destaca com relação a geração de resíduos agroindustriais que podem impulsionar este cultivo. O objetivo desse trabalho foi avaliar o crescimento micelial de diferentes espécies de fungos comestíveis em resíduos agroindustriais para a produção de proteínas fúngicas. Foram utilizados os fungos Hericium erinaceus (juba de leão), Lentinula edodes (shiitake), Pleurotus citrinopileatus (amarelo), Pleurotus djamor (róseo) e Pleurotus ostreatus (ostra). Essas culturas foram mantidas em 20 mL de meio de cultura batata-dextrose-ágar (BDA) em tubos inclinados a 5 °C. Após reativação das culturas, um disco de ágar (9 mm) com micélio foi inoculado em uma placa também contendo 20 mL de BDA para produção de inóculo. O crescimento micelial e a taxa de produção de biomassa seca a 25 °C foi avaliada em substrato semissólido à base de bagaço de cana-de-açúcar, resíduos cervejeiros (designado de malte) e serragem de eucalipto. A homogeneização dos substratos foi realizada em uma bandeja. Em cada Erlenmeyer (150 mL), adicionou-se 5,0 g do substrato seco e 50 mL de água destilada. Após a autoclavagem, cada um dos frascos foi inoculado com 3 discos (1 cm) de micélio em BDA. Para cada combinação de substrato e fungo, foram feitas três repetições. Na serragem, nenhum fungo cresceu, possivelmente por conta da alta relação C/N desse material. Na cana, H. erinaceus, P. ostreatus e L. edodes apresentaram crescimento micelial maior (p < 0,05) que P. citrinopileatus e P. djamor. No malte, todos os fungos apresentaram crescimento igual (p < 0,05). Entre os substratos, o que promoveu maior crescimento micelial foi o malte. Diante disso, a cana e o resíduo da fabricação da cerveja possuem potencial para a produção de biomassa fúngica, sendo este mais eficiente que aquele. Além disso, o H. erinaceus e o P. ostreatus foram os fungos com melhor desenvolvimento aparente e estatístico. A maior produção de proteínas fúngicas pode ser melhorada com a escolha de substratos e fungos adequados. Espera-se, portanto, que a suplementação dos substratos com outros resíduos agroindustriais de diferentes relações C/N possa propiciar melhores condições para o desenvolvimento dos fungos estudados. Apoio: Bolsista BICJR/FAPEMIG. |
Palavras-chave |
Cogumelos, resíduos agroindustriais, proteínas microbianas |
Forma de apresentação..... |
Painel |