"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 17856

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Educação física
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Larissa Quintão Guilherme
Orientador PAULO ROBERTO DOS SANTOS AMORIM
Outros membros Natiele Resende Bedim, Valter Paulo Neves Miranda
Título Associação do número de sintomas da COVID-19 com fatores sociodemográficos e comportamentais de uma comunidade universitária
Resumo A COVID-19, é uma doença infecciosa provocada por um novo coronavírus (SARS-CoV-2), com alta taxa de transmissão, podendo se manifestar de forma sintomática e assintomática, sendo que, em ambos os casos os índices de mortalidade são elevados. O objetivo do estudo foi avaliar a associação entre o número de sintomas e diagnóstico da COVID-19, com os fatores sociodemográficos e comportamentais durante o isolamento social. Estudo transversal, epidemiológico (nº de parecer 4.932.423), realizado entre setembro e outubro de 2021 com 1655 integrantes (discentes e servidores em atividade), de ambos os sexos e idades entre 17 a 72 anos da Universidade Federal de Viçosa – Minas Gerais. Via Google Forms, aplicou-se o questionário adaptado do "ConVid: Pesquisa de Comportamentos" e a versão curta do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). A associação apresentando como desfecho a razão de chances do número de sintomas da COVID-19, considerando “1 a 3 sintomas” vs. ‘nenhum” e “4 ou mais sintomas" vs. “nenhum", foi realizada por meio da regressão multinomial com Intervalo de Confiança (IC) de 95%, (p < 0,05) e a regressão logística binária para associação com diagnóstico da COVID-19. Dos 1655 participantes do estudo, a maioria possui até 39 anos (82,5%) e sendo do sexo feminino (57,4%). Como resultados principais, observou-se que a faixa etária entre 60 anos (OR= 0,36; IC95%: 0,78 - 2,14; p= 0,004) e os homens (OR= 0,6 9; IC95%: 0,54 - 0,88; p= 0,003) obtiveram menos chances de não terem sintomas da COVID-19. Além disso, conter uma doença crônica (OR= 2,31; IC95%: 1,58 - 3,36; p < 0,001) e autoavaliar-se com o estado de saúde ruim ou péssima (OR= 1,86; IC95%: 1,01 - 3,39; p= 0,044), foram fatores que contribuíram para chances elevadas de terem 1 a 3 sintomas quando comparado com nenhum. Enquanto apresentar má qualidade de sono (OR= 2,00; IC95%: 1,55 - 2,58; p < 0,001); consumir bebida alcoólica (OR= 1,68; IC95%: 1,30 - 2,16; p < 0,001) e fumar (OR= 1,80; IC95%: 1,16 - 2,78; p= 0,008) contribuíram para terem 4 ou mais sintomas. O risco de diagnóstico para a COVID-19 foi maior entre aqueles menos ativos fisicamente (OR= 1,34; IC95%: 1,04 - 1,64). Em suma, o presente estudo mostrou que pessoas acima de 60 anos, homens, com diagnóstico de doença crônica, autopercepção negativa da saúde, qualidade do sono ruim e que consomem bebida alcoólica e tabaco, apresentaram mais sintomas da COVID-19 durante o período pandêmico, o que foi agravado para aqueles que não atingiram as recomendações do nível de atividade física (150 minutos/semana), que foram mais susceptíveis à infecção.
Palavras-chave Pandemia por COVID-19, Sintomas, Contágio.
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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