"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"
24 a 26 de outubro de 2023
Trabalho 17839
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Pós-graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Ciência e tecnologia de alimentos |
| Setor | Departamento de Tecnologia de Alimentos |
| Bolsa | CNPq |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | CNPq |
| Primeiro autor | Vanessa Caroline de Oliveira |
| Orientador | ERICA NASCIF RUFINO VIEIRA |
| Outros membros | Maria José do Amaral e Paiva, Mirielle Teixeira Lourenço, Nicole Marina Almeida Maia, Thais da Silva Araujo |
| Título | CARACTERIZAÇÃO DA CASCA E POLPA DA PITAIA VERMELHA (Hylocereus polyrhizus) |
| Resumo | Os frutos da família Cactaceae, a pitaia (Hylocereus spp.) tem grande relevância socioeconômica, nutricional e tecnológica. No mundo ela é famosa como dragon fruits ou fruta do dragão, já no Brasil ela é ainda pouco conhecida, considerada um fruto exótico, exuberante pelas suas cores e com alto valor de mercado. Este trabalho teve como objetivo caracterizar a polpa e a casca da pitaia (Hylocereus spp.) em relação a umidade, atividade de água (aw), vitamina C, acidez titulável, cor e pH. As pitaias de polpa vermelha foram obtidas completamente maduras, em comércio local de Viçosa-MG. Seguiu-se com os frutos para o laboratório de processamento de alimentos, descartou-se os que apresentavam algum tipo de injúria. Em seguida, lavou-se em água corrente, higienização com solução de 200 ppm de cloro ativo por 10 minutos e enxague com uma solução clorada (5ppm por 5 minutos). A seguir, ocorreu a extração das cascas e retirada a polpa. Amostras de polpa com as sementes e casca in natura foram reservadas para caracterização físico-química, sem qualquer método de conservação. Triturou-se as cascas em liquidificador industrial por cerca de 4 minutos para caracterização. Foram observadas diferenças significativas em relação a umidade das cascas e das polpas (91,14 ± 0,04a e 87,90 ± 0,33b) e aw (0,990 ± 0,12a e 0,983 ± 0,01b). A aw analisa a quantidade de água disponível no alimento e pode desencadear alterações microbiológicas. A casca da pitaia vermelha apresentou maior teor de vitamina C em relação a polpa (13,03 ± 0,25a e 12,06 ± 0,19b respectivamente), na literatura geralmente são encontrados maiores concentrações de nutrientes nas cascas dos frutos do que nas polpas. Essas partes consideradas não comestíveis podem ser aproveitadas como uma outra fonte de nutrientes. A casca se mostrou mais avermelhada, maior valor de a* em relação a polpa (14,38 ± 0,61a e 9,60 ± 0,15b). Uma menor média foi encontrada para L* foi na casca do fruto (31,50 ± 0,46b), representando mais clara em comparação com a polpa (32,30 ± 0,01a). Não foram observadas diferenças significativas entre a polpa e a casca em relação à acidez (0,14 ± 0,07a e 0,16 ± 0,01a) respectivamente. Em relação ao pH da polpa e da casca, houve diferença significativa entre as médias de 4,83 ± 0,02b e 5,04 ± 0,03a respectivamente. Os frutos apresentam baixos valores de pH o que os tornam muito suscetíveis à decomposição. Dessa maneira, é importante caracterizar as pitaias de forma integral, como as cascas e polpas, cultivadas em solo brasileiro para apresentar seu potencial nutricional |
| Palavras-chave | Cactáceas, Matriz vegetal, Veganismo |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
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