“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14280

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Nutrição
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Júlia Rodrigues de Oliveira
Orientador ELIANA CARLA GOMES DE SOUZA
Outros membros Danielly Nogueira Santos, Pedro Faillace Thiesen, Renata Conceicao Pimentel de Lima, Valesca de Souza Ribeiro
Título Avaliação do teor proteico de bebidas vegetais: grão germinado e não germinado
Resumo Nos primeiros anos de vida, pode ocorrer alergia devido à proteína presente no leite de vaca. O consumo de bebidas de origem vegetal, no caso de lactentes, é uma das alternativas para o fornecimento de uma dieta adequada. Visto que, o leite representa uma das principais fontes proteicas da dieta, muitas vezes em substituição do leite materno. A prática de germinação de grãos tem sido difundida para aumentar o valor nutricional desses alimentos através das alterações bioquímicas e fisiológicas nesse processo do grão. Além disso, a concentração e a biodisponibilidade de alguns nutrientes também são afetados por esse processo. Avaliar o teor proteico das bebidas vegetais produzidas por meio do grão não germinado e do grão germinado. A pesquisa foi desenvolvida durante a disciplina Pesquisa com Alimentos (NUT 326) mediante o pedido da nutricionista do Centro Estadual de Atenção Especializada (CEAE) da Prefeitura Municipal de Viçosa, devido à necessidade de fornecer opções caseiras de extratos vegetais às crianças carentes alérgicas/intolerantes ao leite de vaca. Na primeira etapa, os alunos listaram os tipos de sementes que poderiam ser utilizados como matéria-prima, assim como seu custo e teor proteico. As sementes com maior teor proteico (amendoim,feijão branco, painço e alpiste) foram germinadas e comparadas com as não germinadas,. Para ocorrer a germinação, as sementes foram colocadas em remolho por 24 horas, a quantidade de água utilizada foi três vezes maior que o volume das sementes, e foram lavadas a cada 12 horas. Esse processo ocorreu por 36 horas até o broto germinar. Os brotos foram misturados com água filtrada e batidos no liquidificador, até se tornar uma mistura homogênea, e por fim, a bebida foi coada. Para o preparo da bebida vegetal de grão não germinado, foi necessária a realização do remolho das sementes por 8 horas e em seguida essas foram lavadas e algumas sementes foram descascadas, o processo para o preparo da bebida é o mesmo que foi realizado com os grãos germinados. A bebida vegetal que teve maior aumento do teor proteico foi a feita à base de amendoim cru, sendo de 0,57% e 2,26 %, do grão germinado e não germinado, respectivamente. Ao comparar as bebidas feitas à base de feijão branco cru, obtivemos uma diferença de 0,57% no teor de proteína, e em relação as bebidas feitas a base de painço, a diferença no teor de proteína foi de 0,10% e entre as bebidas feitas a base de alpiste foi a que obteve um menor ganho proteico, de apenas 0,07%. Pode-se observar que o grão germinado teve um maior percentual proteico em relação ao grão não germinado. Nota-se que ao germinar os grãos, ocorre aumento do teor proteico das bebidas testadas, se aproximando e até mesmo ultrapassando o teor proteico do leite de vaca, porém a qualidade proteica não foi testada. Sendo assim, as bebidas vegetais de grãos germinados podem contribuir com a ingestão proteica das crianças alérgicas à proteína do leite de vaca ou intolerantes à lactose.
Palavras-chave Extrato hidrossolúvel, Germinação, Alergia
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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