“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14211

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciência e tecnologia de alimentos
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Udielle Vermelho Lacerda
Orientador FREDERICO AUGUSTO RIBEIRO DE BARROS
Outros membros Thais Lessa Silva
Título Potencial na prevenção do estresse oxidativo de farofas prontas à base de farinha de sorgo
Resumo O sorgo é o 5º cereal mais produzido no mundo e seu consumo na alimentação humana vêm aumentando graças aos benefícios que ele oferece à saúde e ainda devido ao fato de não apresentar glúten e poder ser consumido por celíacos. Dentre os potenciais benefícios à saúde pode se citar seu potencial na prevenção de doenças crônicas como diabetes, câncer, hipercolesterolemia, entre outros. Estes benefícios ocorrem graças à presença de compostos no sorgo como: ácidos fenólicos, flavonoides, fibra alimentar e taninos condensados. O objetivo do presente estudo foi avaliar o potencial de farofas prontas à base de farinha de sorgo na prevenção do estresse oxidativo e ainda realizar um grupo de foco para se avaliar as farofas formuladas quanto a aceitação sensorial. O estudo in vivo foi realizado com 28 ratos machos da linhagem SHR tratados com paracetamol que foram divididos em quatro grupos que consumiram ou não uma dieta à base de sorgo, além do grupo controle. Os animais que consumiram a dieta à base de farinha de sorgo obtiveram uma maior proteção hepática pois, obtiveram um nível das enzimas ALT e AST semelhante ao grupo de animais controle que não foram tratados com paracetamol. Outro ponto que merece destaque é que os animais que consumiram dieta contendo farinha de sorgo com ou sem taninos obtiveram uma redução da excreção da enzima SOD, um dos principais marcadores de estresse oxidativo. Além disso, os animais alimentados com farinha de sorgo com ou sem taninos obtiveram uma elevação no HDL, também conhecido como colesterol bom. Todos estes pontos positivos relatados estão relacionados à presença de taninos, ácidos fenólicos e demais compostos fenólicos presentes no sorgo. Estes dados são importantes uma vez que evidenciam que o consumo de alimentos que contenham farinhas à base de sorgo pode auxiliar no combate ao estresse oxidativo e melhorar o perfil lipídico. Os participantes do grupo de foco relataram que coloração mais escura da farofa contendo sorgo com taninos, o gosto amargo e adstringência foram um empecilho para a aceitação, pois não remetia às características visuais das farofas tradicionais. O sorgo sem taninos, por sua vez, apresenta coloração parecida com farinhas de mandioca comerciais e o seu paladar é suave, o que favoreceu sua aceitação. Dessa forma, a farofa de sorgo sem taninos, além da maior aceitação, apresenta potenciais benefícios à saúde como por exemplo, auxiliar a reduzir o estresse oxidativo e o perfil lipídico de quem a consumir de forma regular.
Palavras-chave Compostos bioativos, taninos, grupo de foco
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,69 segundos.