“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14152

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Nutrição
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Danielly Nogueira Santos
Orientador ELIANA CARLA GOMES DE SOUZA
Outros membros Júlia Rodrigues de Oliveira, Pedro Faillace Thiesen, Renata Conceicao Pimentel de Lima
Título Desenvolvimento de bebidas vegetais para atender necessidades nutricionais de crianças carentes atendidas no CEAE da cidade de Viçosa-MG.
Resumo Introdução: O leite de vaca é largamente consumido em todo o mundo, sendo uma das principais fontes protéicas da dieta. Por ser a primeira fonte estranha a ser introduzida, pode desencadear reação alérgica na infância (SILVA, SILVA, RIBEIRO, 2020). Considerando esse problema, as bebidas vegetais são fontes alternativas que podem auxiliar no fornecimento de nutrientes para adequar a alimentação. Objetivo: Avaliar os aspectos sensoriais e nutricionais das bebidas vegetais para crianças com alergia/intolerância ao leite. Metodologia: A pesquisa foi desenvolvida na disciplina Pesquisa com Alimentos do curso de Nutrição para atender uma demanda do Centro Estadual de Atenção Especializada da Prefeitura Municipal de Viçosa. Primeiramente, realizou-se uma pesquisa sobre matérias-primas que poderiam ser utilizadas, assim como seu custo e teor proteico. De acordo com o teor protéico da matéria-prima, foram divididas em: bebida vegetal proteica (sementes de girassol, gergelim, feijão branco, sementes de abóbora, alpiste, painço, grão de bico e amendoim) e bebida vegetal não protéica (aveia em flocos, canjica, arroz branco e integral, coco, batata doce e inhame). O modo de preparo das bebidas vegetais consistiu em descascar e cozinhar os vegetais ou realizar o remolho das sementes e leguminosas e em seguida, adicionar água e batê-los no liquidificador até se tornar uma mistura homogênea. Por fim, o extrato vegetal foi coado. As bebidas foram avaliadas sensorialmente pelos alunos, utilizando uma escala hedônica estruturada de 9 pontos, no qual 1 era desgostei muitíssimo e 9, gostei muitíssimo. Analisaram-se sabor, cor, peso dos resíduos, volume das bebidas e o teor protéico das mesmas pelo método de Kjeldahl. As bebidas selecionadas foram aquelas que obtiveram melhores características sensoriais e/ou maior teor proteico. Resultados: A bebida vegetal com maior teor protéico foi a semente de abóbora sem casca crua (1,98%), se aproximando do leite de vaca (2%), e as bebidas de menor teor foram as de feijão branco cru e painço cru (0,1%). Em relação à análise sensorial, a bebida elaborada com alpiste obteve a melhor nota, 7,8 (gostei muito), seguida da semente de girassol 7,0 e feijão branco cru 5,0, a pior nota foi atribuída à bebida de inhame 4,2 (desgostei ligeiramente). A bebida vegetal elaborada com aveia e girassol obteve maior teor proteico de 3,16% e melhor sabor. Conclusões: Nota-se que é possível a bebida vegetal se aproximar sensorialmente do leite de vaca e ainda alcançar teores protéicos na mesma faixa, podendo contribuir para a segurança alimentar, saúde e nutrição. Ressalta-se ainda, a importância da bebida vegetal para o fortalecimento da inclusão social de crianças alérgicas/intolerantes ao leite de vaca.
Palavras-chave Extrato hidrossolúvel, Alergia, Intolerância
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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