ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Ensino |
Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
Área temática | Engenharia civil |
Setor | Departamento de Engenharia Civil |
Conclusão de bolsa | Não |
Primeiro autor | Elaine Soares Brito |
Orientador | DIOGO SILVA DE OLIVEIRA |
Outros membros | Jessica Maria Ferreira Marques |
Título | Resistência de ligações e mecanismos de ruptura a partir de corpos de prova feitos com palitos de picolé |
Resumo | Observa-se no ensino da disciplina de Resistência dos Materiais, que parte dos alunos tem dificuldade de visualização de tipos de rupturas e seções criticas em estruturas. Além disso, os ensaios experimentais de estruturas têm um custo elevado e possuem um risco associado, visto que podem chegar a elevadas cargas de ruptura. O presente trabalho teve como objetivo a caracterização dos tipos de ligações e identificação de mecanismos de ruptura, em ligações coladas e parafusadas e calculo de tensão de ruptura, visando facilitar o aprendizado dos alunos. Como alternativa de custo acessível, a base dos corpos de prova utilizados foram palitos de picolé. Os corpos de prova foram confeccionados conforme o tipo de ruptura almejada. Deste modo, foram confeccionados corpos de prova com palitos: colados; parafusados, com parafuso mais próximo da borda; parafusados com parafuso mais afastado da borda; e estrangulados. Como resultado se espera: cisalhamento na lâmina de cola; cisalhamento longitudinal; esmagamento e tração, respectivamente. O experimento consistiu em aplicar ao corpo de prova, esforço de tração até ele atingir sua carga ultima, sendo que para cada tipo de ligação, foram ensaiados doze corpos de provas. Para os ensaios, foi utilizada uma máquina Marshall modificada com adição de uma garra para ensaios de tração. A resistência obtida para cada corpo de prova foi calculada com a carga ultima e sua respectiva área de seção critica. O cálculo da resistência característica de cada ligação foi feito usando o critério da norma ABNT NBR 7190 (1997), utilizando os seis menores valores de tensão. Como resultado obteve os seguintes valores de resistência: cisalhamento na lâmina de cola 2,6 MPa; cisalhamento longitudinal na direção de fibra da madeira: 3,5 MPa; esmagamento na direção da fibra da madeira: 22,4 MPa; tração na área estrangulada na direção da fibra da madeira: 42,4 MPa. A resistência à compressão foi obtida a partir de correlações estabelecidas por norma, cujo valor foi de 32,7 MPa, tomando como referência a resistência à tração. Os valores de resistência obtidos nos ensaios ocorrem com grande variabilidade. Isso pode ser devido ao fato dos corpos de prova (palitos de picolé) serem muito pequenos. Por outro lado, os mecanismos de ruptura puderam ser observados e, na maioria, a ruptura aconteceram como almejado. Portanto, para utilização do ensaio com finalidade de ensino e observação dos mecanismos de ruptura, a metodologia de ensaio se mostrou adequada. |
Palavras-chave | Resistência, ruptura, ligações |
Forma de apresentação..... | Painel |
Link para apresentação | Painel |
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