“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14031

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Educação
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa FUNARBIC/FUNARBE
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FUNARBE
Primeiro autor Júlia Diniz Silva
Orientador CARLOS FRANKL SPERBER
Outros membros Elizabeth Regina Alfaro Espinoza, Leticia Lourenco Ferreira, Lucas Ferreira Paiva, Victor de Paula Scutari
Título Avaliação diagnóstica no ensino de ecologia básica
Resumo Desde o ano 2000, os professores de Ecologia do Departamento de Biologia Geral da Universidade Federal de Viçosa (UFV), implementam na disciplina de Ecologia Básica - BIO 131, estratégias de ensino que valorizam e abrangem toda a diversidade de aprendizado encontrado em sala de aula. No segundo semestre de 2018, foi implantada a avaliação diagnóstica, com o objetivo de (i) identificar lacunas na aprendizagem através dos erros em questões avaliativas; (ii) analisar esta prática pela perspectiva dos estudantes, e (iii) sua possível relação com as características dos mesmos. A avaliação diagnóstica consistiu na retomada das questões em aula que os alunos tiveram maior dificuldade nas provas. A perspectiva dos alunos foi mensurada por meio de uma pesquisa anônima usando formulário do Google®️ disponibilizado ao final do semestre, onde foi perguntado “Quanto você acha que a avaliação diagnóstica contribuiu para o seu aprendizado?” variando de 0 a 5, e “Como você acha que a repetição de questões de provas anteriores afetou sua nota na prova?” de -2 a +2, respectivamente. Para identificar os assuntos mais errados na primeira prova, todas as questões de todas as provas dos 88 estudantes da disciplina, foram analisadas separadamente para os turnos diurno e noturno por meio da ANOVA com o acerto como variável resposta “pontuação nas questões mais frequentemente errada pelos alunos” (Y1) e “pontuação nas demais questões da prova” (Y2). As questões que obtiveram o maior erro foram discutidas novamente em sala de aula e retomadas na segunda prova. Segundo 39,8% dos estudantes, a avaliação diagnóstica contribuiu muito (nota 5) para seu aprendizado, seguido de 34,1% estudantes dando nota 4, 17,0% dando nota 3, 8,0% dando nota 2, e 1,1% (um estudante) dando nota 1, significando que para ele, a avaliação diagnóstica não contribuiu em quase nada. Para 47,7% dos estudantes, a repetição de questões de provas anteriores afetaram positivamente sua nota na prova, seguido de 19,3% que acharam que não afetou, 17,0% “foi negativo”, 14,8% “foi muito positivo” e 1,2% acharam que “foi muito negativo”. As questões mais frequentemente erradas diferiram entre turnos, enquanto no diurno as frequências de erros foram menores, e o grupo de mais erradas abrangeu quatro questões, no noturno houve maior frequência de erros, que se concentraram em uma única questão. O debate sobre os assuntos que obtiveram maior erro nas questões da prova demonstra, pela perspectiva dos estudantes, que se faz necessário a adoção de várias formas de aprendizagem e a valorização do olhar discente perante o processo de ensino. O próximo passo será avaliar se houve aumento significativo nas pontuações para as questões que foram retomadas em aula.
Palavras-chave Perspectiva, estudantes, erros
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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