“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14025

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Nutrição
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq
Primeiro autor Muaziza Fátima Chanfar dos Anjos
Orientador LEIDJAIRA JUVANHOL LOPES
Outros membros HELEN HERMANA MIRANDA HERMSDORFF, Talitha Silva Meneguelli
Título Consumo alimentar segundo o grau de processamento e hipertensão arterial sistêmica em servidores públicos com risco cardiovascular (PROCARDIO-UFV)
Resumo A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é o principal fator de risco cardiovascular e, dentre os fatores envolvidos na sua etiologia, destaca-se a alimentação inadequada. Evidências recentes têm demonstrado associação do consumo de alimentos com elevado grau de processamento (processados e ultraprocessados) com várias Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), mas estudos sobre a relação entre a ingestão desses alimentos e a HA são escassos. Assim, o estudo teve como objetivo avaliar a associação entre o consumo alimentar segundo o grau de processamento e a HAS em servidores públicos com risco cardiovascular. Trata-se de um estudo transversal, com 104 servidores públicos da UFV com risco cardiovascular (71 homens e 33 mulheres, 55,2±11,4 anos), ingressantes no Programa de Atenção à Saúde Cardiovascular da UFV – PROCARDIO-UFV (ReBEC id: RBR-5n4y2g), no período de março de 2012 à dezembro de 2019. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UFV (Of. Ref. nº 066/2012/CEPH) e todos os participantes assinaram ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). O consumo alimentar foi avaliado por meio de um Recordatόrio 24h (R24h), e os alimentos foram classificados segundo o grau de processamento utilizando-se a classificação NOVA. A pressão arterial foi aferida com esfigmomanômetro mecânico de coluna de mercúrio, e foram classificados como hipertensos aqueles com a pressão arterial sistólica ≥ 140 e/ou diastólica ≥ 90 mmHg e/ou que relataram o uso de medicamentos anti-hipertensivos. Os testes t de Student e Mann Whitney foram utilizados para comparação dos grupos, e a normalidade das variáveis foi testada pelo teste Shapiro Wilk. Os dados foram analisados no programa SPSS, versão 21, e o nível de significância adotado foi de 5%. Dos 104 servidores avaliados, 77,9% (n=81) eram hipertensos. A contribuição energética de alimentos in natura ou minimamente processados foi de 59,5 %, ingredientes culinários 9,5%, alimentos processados 11,9 % e alimentos ultraprocessados 19,2%. Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre normotensos e hipertensos, respectivamente, em relação ao consumo de alimentos in natura ou minimamente processados (58,9% vs. 59,8%, p=0,844), ingredientes culinários (8,3% vs, 9,8%, p=0,723), alimentos processados (9,7% vs. 12,5%, p=0,434) e alimentos ultraprocessados (23,6% vs, 17,9%, p=0,052). Conclui-se que o consumo alimentar segundo o grau de processamento não está associado à HAS nessa população de servidores públicos com risco cardiovascular.
Palavras-chave Hipertensão Arterial Sistêmica, Classificação NOVA, Saúde do Trabalhador
Forma de apresentação..... Painel
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