“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14021

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Nutrição
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Henrique Nepomuceno Aroni
Orientador ELIANA CARLA GOMES DE SOUZA
Outros membros Ana Helena Moretto Capobiango, Carolina Souza Pinto, Jayne Ribeiro Elias, Maria Abreu Gott Cunha
Título Análise dos efeitos colaterais do tratamento quimioterápico em pacientes sob tratamento oncológico em um hospital de Minas Gerais.
Resumo A neoplasia é uma doença caracterizada pelo crescimento anormal e desregulado de células, em que não sofrem o processo de apoptose e podem invadir outros tecidos. Tem-se uma ampla gama de tratamentos, sendo os mais comuns a intervenção cirúrgica, radioterapia que se baseia na exposição de uma parte do corpo a incidência de radiação ionizante e a quimioterapia que é o tratamento através de substâncias químicas. A quimioterapia e a radioterapia apresentam muitos efeitos colaterais, sendo estes um fator importante na sobrevida do paciente, principalmente, quando afetam o estado nutricional e a reação do corpo à droga administrada. Por isso, se faz importante estudar as principais reações adversas do uso desses tratamentos para aumentar a sobrevida e qualidade de vida do paciente em tratamento. Analisar a incidência de efeitos colaterais provenientes da quimioterapia nos pacientes em tratamento oncológico. Estudo transversal com amostra por conveniência (n=19), composta por pacientes em tratamento oncológico no Hospital Nossa Senhora das Dores em Ponte Nova - Minas Gerais. Foi aplicado um questionário semiestruturado, em que os pacientes referiam os efeitos adversos que sentiram após o início do tratamento, como anemia, anorexia, constipação, diarréia, fadiga, mucosite, náusea, odinofagia, pirose (azia), plenitude gástrica, vômitos e xerostomia. Relatavam também possíveis alterações na sensibilidade do paladar, sendo dividida em sensibilidade fraca e forte. Os dados foram compilados através do software Excel e foi realizada análise estatística descritiva. Dentre os voluntários, 52,63% apresentaram xerostomia, 47,37% plenitude gástrica, 42,11% náuseas e anorexia, 21.05% pirose e constipação, 15,79% vômitos, odinofagia, mucosite, diarreia e anemia; 5,26% fadiga ou sem sintomas adversos. Em relação à sensibilidade do paladar, 31,58% apresentaram sensibilidade fraca para o sabor salgado e 10,52% relataram uma forte sensibilidade ao sabor; 21,05% e 5,26¨% apresentaram fraca e forte sensibilidade ao doce, respectivamente; 5,26% para fraca sensibilidade a alimentos gelado; 5,26% para forte sensibilidade ao gosto azedo; 5,26% relataram fraca redução na sensação de sabor; 5,26% ainda relataram não sentir nenhuma variação com o tratamento. É possível observar que os efeitos adversos oriundos do tratamento afetam grande parte do tratamento, sendo que apenas 5,26% não apresentaram nenhum sintoma adverso ou nenhuma mudança no paladar. Logo, os efeitos colaterais do tratamento oncológico afetam diretamente no consumo, afetando assim, a qualidade de vida, podendo ainda interferir no estado nutricional e na resposta ao tratamento, ocasionando um pior prognóstico.
Palavras-chave Neoplasia, tratamento, nutrição
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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