“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”
19 a 24 de outubro de 2020
Trabalho 14009
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Educação física |
| Setor | Departamento de Educação Física |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Erick Siman Martins |
| Orientador | DOIARA SILVA DOS SANTOS |
| Título | A governança da Confederação Brasileira de Futebol durante a pandemia |
| Resumo | Introdução: A pandemia alterou a dinâmica da vida em sociedade e exacerbou várias crises econômicas e sociais. No mundo houve fechamento de comércios, escolas e empresas. Houve também interrupção de eventos esportivos, que implicou diversos problemas para o esporte profissional e demandou das organizações esportivas ações de governança que mitigassem a crise no setor e na sociedade. Objetivo geral: Analisar a governança da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na pandemia do COVID-19. Objetivo específico: Identificar e analisar discursos da organização em articulação com seus Stakeholders na pandemia. Metodologia: Optou-se por uma abordagem qualitativa e descritiva. A coleta de dados consistiu na identificação e catalogação de documentos e notícias oficiais relacionadas à pandemia, publicizadas nas mídias digitais da CBF. Posteriormente, foi feita a análise e interpretação dos documentos, por meio de análise do discurso, relativo a ações de governança (processos decisórios, demandas, ações e anseios) no contexto pandêmico. Resultados: Como processo decisório destaca-se o informe do dia 15 de Março que comunica a suspensão das competições nacionais. Nele, a expressão “responsabilidade do futebol” é usada como um discurso voltado para uma ação prática, a ação de responder a uma expectativa quanto à imagem do futebol e da entidade. Sobre demandas, destaca-se o informe do dia 25 de Junho, relativo ao cancelamento da data de início da “janela de transferência”, demanda que evidencia o caráter hierárquico do futebol profissional. A CBF dispõe de suporte financeiro do Estado e sua modalidade desfruta de grande popularidade, por isso, espera-se dela respostas por meio de ações sociais. Encontraram-se matérias de apelo social cujos discursos sugerem sentimentos de solidariedade e empatia personificados na figura dos atletas, tornando-o mais “legítimo”. Sobre anseios, temos: “O futebol une pais, filhos e filhas em momentos de companheirismo e pura felicidade. Em 90 minutos, uma paixão em comum gera indestrutível sintonia entre as diferentes gerações, seja no sofá da sala ou nas arquibancadas pelo Brasil. Que saudade de ver as famílias dando show nos jogos da Nossa Seleção!” A postagem nostálgica das famílias nos estádios, traz um discurso que fomenta o anseio pela volta à “normalidade” através da volta do futebol e do torcedor aos estádios, mobilizando valores articulados à imagem da família que contempla o esporte harmonicamente. Conclusões: A pandemia afetou toda a sociedade brasileira, incluindo o futebol. Tal cenário demandou atuações de governança da CBF relativas a ações, decisões, demandas e anseios que visaram minimizar os impactos da pandemia sobre seus Stakeholders. A instituição articulou discursos em notícias e documentos que traziam em margem implícita e explícita significados e sentidos que perpassam a dimensão emocional e afetiva associada ao futebol, bem como ações concretas vinculadas à perspectiva mercadológica do futebol profissional. |
| Palavras-chave | Futebol, Pandemia, Governança |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
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