“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”
19 a 24 de outubro de 2020
Trabalho 14002
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Educação física |
| Setor | Departamento de Educação Física |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | Outros |
| Primeiro autor | Alvaro Rodrigues de Freitas |
| Orientador | FERNANDA KARINA DOS SANTOS |
| Outros membros | Elenice de Sousa Pereira, MARIANA CALABRIA LOPES, Roberta Barbosa Machado |
| Título | A relação entre atividade física e índice de massa corporal com o desempenho escolar em crianças de 6 a 11 anos |
| Resumo | Introdução: Evidências científicas indicam que o desempenho escolar, que se associa positivamente a diversos aspectos ao longo da vida (como o status socioeconômico e qualidade de vida) pode ser influenciado por diversos fatores, dentre eles os fatores físicos e comportamentais. Neste contexto, a relação da atividade física (fator comportamental) e índice de massa corporal (fator físico) com o desempenho escolar vem sendo cada vez mais discutidos na literatura. Objetivo: Analisar a relação entre atividade física (AF) e índice de massa corporal (IMC) com o desempenho escolar (DE) de crianças de 6 a 11 anos. Metodologia: Foram analisadas 231 crianças (105 meninas) regularmente matriculadas em escolas públicas de Viçosa e municípios adjacentes, das quais foram obtidas informações da AF, através de pedômetros (passos dados), da estatura e massa corporal para estimativa do IMC (Kg/m²), bem como do DE por meio do Teste Desempenho Escolar (TDE). A análise estatística foi realizada no software SPSS 25 e envolveu o uso de análise descritiva (média ± desvio padrão) e regressão linear simples, que foi controlada pela idade para evitar possíveis interferências nos resultados encontrados, uma vez que, estudos reportam associações positivas entre a idade e DE, apresentando-se, assim, como um fator condicionante desta variável. Para a análise foi mantido o nível de significância em 5%. Resultados: Em média, as crianças deram 7.691,95 (± 3.642,47) passos, possuíam um IMC de 16,81 (± 2,79) kg/m² e atingiram 11,02 (± 6,49) pontos no TDE. O modelo de regressão (controlado para idade) indicou que 68,0% da variabilidade no TDE (p<0,05) é explicada pela AF (β=0,010) e IMC (β=0,003), indicando que crianças com maiores valores de atividade física e IMC, tendem a atingir uma pontuação maior no TDE. Conclusão: Os resultados revelaram que a AF e o IMC são potenciais preditores do desempenho escolar em crianças, corroborando, em parte, com a literatura, onde é esperado que crianças com maior prática de AF apresentem níveis mais elevados no desempenho escolar. Isso decorre do fato de que a prática de atividade física contribui para melhorias cognitivas (concentração) e físicas (composição corporal) que estão associadas diretamente com o desempenho escolar. Contudo, o mesmo não foi encontrado em relação ao IMC, onde no presente estudo, foi observado que maior IMC está associado a melhor nível de DE, contradizendo o encontrado na literatura. A partir dos achados, fica evidente a importância do desenvolvimento de níveis adequados de atividade física na infância, ao considerar sua relação com a obtenção de bons resultados no desempenho escolar. Acrescenta-se, ainda, que parece necessária a realização de mais estudos visando melhor compreender como ocorre a relação entre o IMC e o DE. |
| Palavras-chave | Atividade física, Índice de massa corporal, Desempenho escolar |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
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