“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13873

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina veterinária
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Lucas Rocha Dias
Orientador TATIANA SCHMITZ DUARTE
Outros membros Ana Paula Prueza de Almeida Luna Alves, Cecília Braga de Souza Pereira, FABIANA AZEVEDO VOORWALD, Thamara Lourdes Silva Maciel
Título Artrodese pancarpal para tratamento de fratura de rádio e luxação radiocárpica em cão toy
Resumo A artrodese pancarpal é a fusão cirúrgica das articulações radiocárpica, intercárpica e carpometacárpica, com consequente perda de mobilidade, para tratamento de fraturas distais de rádio, fraturas articulares, luxações, sub-luxações e artroses. A técnica mais comumente utilizada é a aplicação de placa compressiva dorsal ou medial aos ossos que compõem a articulação. É desejável o emprego de compressão e remoção da cartilagem articular para aumentar o contato ósseo e facilitar a consolidação. Objetiva-se relatar o caso de um cão macho, Pinscher, 15 anos de idade, 2,4kg, com histórico de trauma há 6 dias em membro torácico esquerdo por pisoteio de um equino. No exame ortopédico observou-se claudicação sem apoio do membro, dor à palpação da articulação radiocárpica e edema. No exame radiográfico observou-se fratura transversa em diáfise distal de rádio e ulna e luxação radiocárpica. Optou-se pela realização de artrodese pancarpal utilizando placa híbrida bloqueada 1.5, devido à gravidade das lesões, tamanho e idade do paciente. O paciente foi submetido à exames hematológicos, bioquímicos, ultrassonografia abdominal e exames cardiológicos pré-operatórios, que não evidenciaram alterações. Após incisão dorsal, procedeu-se desgaste das superfícies articulares dos ossos envolvidos até identificação de osso subcondral e, após o alinhamento das articulações em posição anatômica de apoio e fixação de placa 1.5, 6 furos, com pinças de redução, realizou-se perfuração com broca 1.0 no furo bloqueado mais distal da placa, em 3º metacarpo. Após rosquear o parafuso bloqueado no local da primeira perfuração, ocorreu fratura do 3º metacarpo no momento do bloqueio do parafuso na placa. Optou-se então pela colocação de pino intramedular (IM) no 3º metacarpo, utilizando-se parte metálica de uma agulha 25x0,7mm visto que o pino 1.0 era grande para o diâmetro do canal IM, placa compressiva em formato T para a correção da fratura de rádio e fixador externo tipo IB para a artrodese pancarpal. Para auxiliar no processo de consolidação óssea, utilizou-se enxerto de osso esponjoso coletada do tubérculo maior do úmero. As radiografias realizadas em pós-operatório imediato demonstraram redução e alinhamento adequado dos implantes. A fratura em 3º metacarpo ocorreu devido ao diâmetro do parafuso, que ultrapassou 40% do diâmetro do osso, que é o máximo recomendado pela literatura. Entretanto, os sistemas nacionais disponíveis para osteossíntese em pacientes veterinários correspondem ao tamanho mínimo de 1.5. Novos sistemas 1.0 e 1.2 têm sido desenvolvidos e ainda estão em fase de testes por fabricantes nacionais. A utilização de fixador externo é uma alternativa para artrodese, entretanto, é um método de fixação esquelética externa, que devido à traumas e manipulações, pode não permanecer estável por até 300 dias, que é o tempo de consolidação descrito para artrodese pancarpal, resultando em complicações como união retardada ou não união óssea.
Palavras-chave Cirurgia, canino, ortopedia
Forma de apresentação..... Painel
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