“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13730

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Nutrição
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq
Primeiro autor Mariana Ferreira de Souza
Orientador HELEN HERMANA MIRANDA HERMSDORFF
Outros membros Jaqueline Beatriz Silva Costa, Joice da Silva Castro, Karla Pereira Balbino
Título Ingestão de potássio e fósforo em indivíduos com doença renal crônica em hemodiálise – Estudo NUGE-HD
Resumo Introdução: A hipercalemia e hiperfosfatemia são comuns em pessoas em hemodiálise (HD), tornando o tratamento nutricional um grande desafio. Objetivos: Avaliar as concentrações séricas de fósforo e potássio e identificar os alimentos que mais contribuíram para o consumo desses minerais em indivíduos em HD. Metodologia: Estudo transversal, incluindo 101 indivíduos (54,5% homens; 60±15.1 anos) em HD, atendidos em um único centro de diálise e que fazem parte da coorte NUGE-HD (Estudo da Nutrição e Genética nos Desfechos em Hemodiálise). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Viçosa (protocolo n°: 1.956.089/2017) e todos os participantes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. O consumo alimentar foi avaliado mediante questionário de frequência de consumo alimentar quantitativo. Amostras de sangue sem jejum foram coletadas antes do início da diálise para avaliação de potássio e fósforo séricos, na rotina do próprio serviço. Dados sociodemográficos e clínicos foram obtidos mediante questionário semiestruturado. Os dados foram processados e analisados no software Statistical Package for the Social Sciences® (SPSS versão 20.0), adotando-se o nível de significância α=5%. Para as análises estatísticas foram realizados os testes t de Student ou U de Mann-Whitney, de acordo com a normalidade das variáveis, que foi avaliada pelo teste de Shapiro-Wilk. A análise dos grupos de alimentos contribuintes dos minerais foi realizada pela regressão de stepwise. Resultados: Entre os participantes, a hiperpotassemia e a hiperfosfatemia foram prevalentes em 39,6% e 22,4%, respectivamente. A prevalência de hiperpotassemia foi significativamente maior no sexo masculino (n=38; 71,7%) em comparação ao sexo feminino (n=15; 38,3%; p=0,015). Não houve diferença estatisticamente significativa para idade (p> 0,05). O fósforo sérico não apresentou diferença estatisticamente significativa em relação à idade (p>0,05) e ao sexo (p>0,05). Os alimentos que mais contribuíram para ingestão de potássio foram laranja (20,2%), mamão (5,2%), cenoura (5,1%) banana (4,9%), feijão (4,6%) e melancia (2,3%). Em relação ao fósforo, os alimentos, que mais contribuíram para ingestão foram leite de vaca (34,9%), queijo minas (21,5%), frango (5,4%), mortadela/salame/presunto (3,3%), bife de boi (1,6%) e carne seca (1,3%). Conclusões: A presença de hiperpotassemia e hipercalemia e demais resultados indicam a importância do monitoramento desses minerais e estratégias de educação nutricional para seu controle. Agradecemos a todos os participantes do estudo NUGE-HD. Apoio: CAPES (código 001) e CNPq.
Palavras-chave Insuficiência Renal Crônica, Hemodiálise, Micronutrientes.
Forma de apresentação..... Painel
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