“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13669

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Microbiologia
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde - Campus Florestal
Bolsa PIBIC Ensino Médio
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Matheus Augusto Cambraia Mendes Ferreira
Orientador GUILHERME DE AZAMBUJA PUSSIELDI
Outros membros Anna Júlia Freitas Oliveira
Título Avaliação dos parâmetros microbiológicos dos equipamentos de educação física e controle dos processos de higiene dos alunos para manutenção da saúde
Resumo Introdução: As práticas de higiene pessoal desempenham um importante papel na prevenção de contaminações bacterianas, fúngicas e demais infecções na pele e na saúde em geral (PRADO, 2002). Hodiernamente, a pandemia da COVID-19 alertou as pessoas sobre a importância da desinfecção de objetos que tiveram contato com meio externo, assim como da higienização das mãos e de superfícies de uso coletivo são importantes ferramentas para manutenção da saúde. Da mesma forma, garantir a correta higienização dos espaços de uso coletivo é de extrema importância, visto que o risco de contaminação por patógenos é grande. Nestes locais, a contaminação das superfícies pode ocorrer por meio do contato de pele com pele, ou por meio do uso de equipamentos ou objetos compartilhados (YOUNG et al., 2017). Objetivo: Nesse sentido, este projeto teve como objetivo verificar, por meio de análises bibliográficas, o risco de contaminação por bactérias nas mãos dos alunos após as aulas de educação física advindas do contato com os quatro equipamentos mais usados pelos alunos, que são a bola de basquete, as raquetes de basquete, as bolas de voleibol e as bolas de tênis. Além disso, busca relacionar os hábitos de saúde dos alunos com a prevenção de infecções das vias aéreas neste período específico. Metodologia: Foram consultados dados das plataformas PubMed, Scielo e Google Acadêmico. Foram selecionados para leitura e análise 13 artigos. O principal microrganismo analisado foi o Staphylococcus aureus devido à grande associação com infecções na pele e tecidos moles, visto a incidência do microrganismo nas superfícies de objetos e equipamentos compartilhados. Resultados: Estudos têm demonstrado que as superfícies podem servir como possíveis fontes de contaminação por esses microrganismos, sendo que, os mais comuns são e os microrganismos comumente encontrados são Staphylococcus aureus, as bactérias do gênero Enterobacteriaceae e Streptococcus pyogenes. Além destes, também foi observada a presença de microrganismos multirresistentes, tais como Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA, methicillin-resistant Staphylococcus aureus) e Enterococos resistente à vancomicina (VRE, vancomycin-resistant enterococci). Dentre as superfícies analisadas, estavam bolas de basquete, bolas de vôlei, espaços para realização de ioga, e barras de halteres. (GOLDHAMMER et al., 2016; DALMAN et al., 2019; GONTJES et al., 2020). Conclusões: Diante disso, é importante ressaltar a necessidade da adoção de métodos de higienização eficazes, que garantam a correta desinfecção dos equipamentos mais usados pelos alunos nas aulas de educação física, a fim de evitar possíveis contaminações por patógenos.
Palavras-chave superfícies contaminadas, Staphylococcus aureus, educação física
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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