“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13666

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Bioquímica
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas - Campus Florestal
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Mariana Lopes Geraldo
Orientador POLLYANNA AMARAL VIANA
Outros membros Carolina Valadares Miranda
Título Extração da bromelina do abacaxi usando polietilenoglicol e diferentes sais
Resumo A enzima proteolítica bromelina pode ser extraída das partes do abacaxi que não são utilizadas no processamento do fruto, originando resíduos que, muitas vezes, não são aproveitados pelas indústrias. A enzima pode ser aplicada em diversas áreas envolvendo a indústria de alimentos como, no amaciamento de carnes e na produção de biscoitos e, também na área médica, auxiliando no tratamento de câncer e inflamações. A bromelina tem sua produção pequena no mercado brasileiro, o que a torna um produto oneroso devido ao alto valor comercial. Sendo assim, métodos de extração da enzima vêm sendo pesquisados de forma a deixá-los mais eficientes e lucrativos, além de promover a reutilização dos resíduos do abacaxi. Diante desse contexto, propôs-se como objetivo uma pesquisa visando à extração da enzima proteolítica bromelina através da trituração e centrifugação das partes do abacaxi (polpa, casca e talo) com polietilenoglicol (PEG) e fosfato de potássio (FP) em diferentes concentrações 10, 15 e 20% (p/v). Além disso, realizou-se a determinação das características físico-químicas do abacaxi e das atividades proteolítica e específica da bromelina. A princípio, foi realizada a determinação das características físico-químicas das partes do abacaxi como, pH, acidez, sólidos solúveis, teor de proteínas, umidade e cinzas. Em seguida, fez-se a extração da enzima utilizando PEG e FP nas proporções, 1:1, 1:2 e 2:1, ocorrendo a separação da amostra em duas fases (superfície e fundo), tendo sido usado caseína 2% (p/v) como substrato. A partir destas fases, foi realizada a determinação da atividade proteolítica (U/mL) e da atividade específica (U/mg de proteína) da bromelina nas partes do abacaxi. Quanto as características físico-químicas, o pH e o teor de cinzas apresentaram valores expressivos para casca em relação às outras partes do abacaxi, sendo 3,27 e 0,45%, respectivamente. Em relação, a acidez titulável, sólidos solúveis e teor de umidade, a polpa apresentou os maiores valores sendo, 1,94, 10,2 e 86,9%, respectivamente. Quanto ao teor de proteínas, polpa e casca se destacaram em comparação ao talo, apresentando valores de 3,04 e 3,11%, respectivamente. No que se refere aos resultados da atividade da bromelina nas partes do abacaxi, foi observado valores significativos conforme a literatura e estes valores foram submetidos a testes estatísticos para verificar se houve diferença entre as amostras do conjunto PEG/FP nas diferentes concentrações. A partir dos resultados obtidos, foi possível concluir que o uso de PEG/FP é favorável para extração da enzima bromelina das partes do abacaxi, rejeitadas durante o processamento industrial e que além de representar uma forma economicamente viável para obtenção da enzima, representa uma nova fonte de renda para o produtor, contribui para a redução de lixo industrial e para a conservação do meio ambiente.
Palavras-chave Bromelina, polietilenoglicol, sais.
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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