“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13663

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciência e tecnologia de alimentos
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Mariane Verônica de Oliveira
Orientador FREDERICO AUGUSTO RIBEIRO DE BARROS
Outros membros MONICA RIBEIRO PIROZI
Título Desenvolvimento e caracterização de farofa pronta à base de farinha de sorgo [sorghum bicolor (l.) moench] com e sem taninos
Resumo O sorgo, quinto cereal mais produzido no mundo, é rico em compostos fenólicos, não possui glúten e possui baixa digestibilidade do amido. Devido a estas características há um grande interesse mundial no aumento da utilização do sorgo na alimentação humana. A macromolécula presente em maior quantidade no sorgo é o amido e ele pode ser classificado em amido rapidamente digerível (ARD), lentamente digerível (ALD) e resistente (AR). O objetivo deste trabalho foi elaborar e determinar a digestibilidade in vitro do amido (ARD, ALD e AR) de farofas prontas para consumo com farinha de sorgo com e sem taninos. Para elaboração das farofas de sorgo, primeiramente, foram produzidas as farinhas através da moagem do grão (com e sem taninos). Em seguida, a umidade e granulometria destas farinhas foram padronizadas. As farinhas cruas padronizadas foram submetidas ao calor seco direto por 6 minutos e acrescidas de ingredientes tipicamente presentes em farofas prontas. Para efeito de comparação, foi utilizada, como padrão, uma farofa de mandioca produzida a partir da farinha crua adquirida no comércio local que foi submetida aos mesmos tratamentos que a farinha de sorgo. Com as farofas prontas, foram realizados os testes de digestibilidade in vitro. As análises foram realizadas em 3 repetições. A farofa de mandioca apresentou maior concentração de ARD (64,7%) e ALD (29,9%) e a menor concentração de AR (0,6%) entre as farofas avaliadas. Já as farofas de sorgo com e sem taninos apresentaram valores mais baixos de ARD (26,4% e 30,6%, respectivamente) e ALD (5,2% e 5,6%, respectivamente), porém, valores maiores de AR (21,4% e 7,6%, respectivamente) quando comparados às farofas de mandioca. Neste trabalho, ficou evidente que o calor seco foi efetivo na manutenção de altos teores de amido resistente e baixos teores de amido rapidamente digerível em farofas de sorgo. Estes resultados indicam que o sorgo, principalmente cultivares contendo taninos, possuem alto potencial de uso como ingrediente substituto em farofa pronta para consumo direcionada a população celíaca ou pessoas que buscam uma alimentação saudável, rica em antioxidante e fibra alimentar.
Palavras-chave taninos, farofa, sorgo
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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