“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13592

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Nutrição
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Katya Beatriz de Oliveira
Orientador RAQUEL MARIA AMARAL ARAUJO
Outros membros Khaula Hamina de Jesus Yasin, PATRICIA FELICIANO PEREIRA
Título Características alimentares e estado nutricional de crianças no segundo ano de vida.
Resumo A alimentação saudável nos primeiros anos de vida é primordial na vida da criança, pois as práticas alimentares incorretas nesse período podem acarretar prejuízos à saúde. Objetivo: investigar o consumo alimentar e estado nutricional de crianças de 12 a 24 meses atendidas na Atenção Primária de Saúde de Viçosa-MG. Método: Estudo transversal, realizado com crianças de 12 a 24 meses atendidas na Atenção Primária de Saúde de Viçosa-MG. Os dados foram coletados no período de agosto de 2019 a março de 2020, período em que as atividades de coleta foram suspensas devido à pandemia COVID-19. Aplicou-se, com as mães, questionário semiestruturado, abordando questões socioeconômicas e demográficas. Avaliou-se o consumo alimentar das crianças por meio do Formulário de Marcadores do Consumo Alimentar para crianças menores de 5 anos do Ministério da Saúde, o qual foi respondido pela mãe. Foram avaliados os parâmetros antropométricos da criança (peso e comprimento) aferidos no momento da coleta de dados. Realizou-se análise descritiva dos dados. Resultados: Participaram do estudo 30 díades mãe/filho. Entre as crianças, 60% eram meninas e 56,7% tinham entre 12 a 18 meses. Com relação às mães, sua idade variou de 18 a 43 anos, sendo que 43,3% delas tinham entre 18 a 30 anos, 60% com ensino médio completo ou superior incompleto, 73,7% pertenciam à classe C e 13,3% à classe D-E, e 66,7% viviam com quatro ou mais pessoas no domicílio. Quanto ao consumo alimentar da criança, 60% receberam leite materno no dia anterior à pesquisa. O iogurte foi consumido por 30% das crianças e 56,7% receberam outro tipo de leite. Todas as crianças haviam consumido fruta, sendo que 46,7% tiveram frequência de duas vezes ao dia. A comida de sal foi consumida por 100% das crianças, porém 23,3% tiveram frequência de apenas uma vez no dia. Para 16,7% das crianças, os alimentos foram ofertados em consistência pastosa. Vegetais ou frutas de cor alaranjada foram consumidos por 66,7%, e apenas 16,7% consumiram verduras de folha. A carne/ovo foi consumida por 83,3%, e o feijão e o arroz por 86,7% e 90%, respectivamente. Quanto ao consumo de alimentos ultraprocessados, os grupos do hambúrguer, das bebidas adoçadas, do macarrão instantâneo, e do biscoito recheado foram consumidos, respectivamente, por 3,3%, 40%, 13,3%, 16,7% das crianças. Quanto à condição antropométrica, 20% das crianças apresentaram risco de sobrepeso conforme avalição do IMC. Conclusão: houve introdução de alimentos não saudáveis, e atraso na evolução da consistência dos alimentos e no número de refeições de sal. Além disso, considerando a presença do risco de sobrepeso, preocupa a predominância do consumo de bebidas açucaradas. Atividades de educação alimentar para promoção de hábitos alimentares saudáveis se faz necessário.
Palavras-chave Consumo alimentar, criança, estado nutricional.
Forma de apresentação..... Painel
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