“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13437

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Enfermagem
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Barbara Xavier Santos
Orientador LUANA VIEIRA TOLEDO
Outros membros Flávia Falci Ercole, Laylla Meireles de Souza, PATRICIA DE OLIVEIRA SALGADO
Título Correlação entre as temperaturas timpânicas e axilar de pacientes críticos antes e depois do banho no leito
Resumo INTRODUÇÃO: Os pacientes críticos apresentam maior risco de distúrbios de termorregulação em decorrência da menor capacidade de realizar o controle térmico devido à diminuição do metabolismo basal. Durante o banho no leito tradicional, ocorre exposição da superfície corporal do paciente ao ambiente e também o contato direto com a água do banho, a qual pode se tornar fria durante a realização do procedimento. As temperaturas periféricas, aferidas por métodos não invasivos, são utilizadas como parâmetros clínicos, no entanto essas medidas devem ser confiáveis. A temperatura timpânica é um método considerado mais acurado, porém a temperatura axilar ainda permanece sendo utilizada em muitos serviços de saúde. OBJETIVO: Avaliar a correlação entre as temperaturas timpânicas e axilar de pacientes críticos antes e após a realização do banho no leito tradicional. METODOLOGIA: Estudo prospectivo correlacional realizado com 50 pacientes críticos internados em uma Unidade de Terapia Intensiva, entre os meses de setembro de 2018 a fevereiro de 2019. Todos os participantes receberam o banho no leito tradicional, utilizando-se compressas de algodão, bacias com água e sabonete líquido neutro. No início e no final de cada banho foram registrados os valores da temperatura timpânica e axilar. Realizou-se a correlação de Spearman. RESULTADOS: Os pacientes apresentaram no início do banho tradicional correlação forte entre as temperaturas axilar e timpânica (0,704; p < 0,001), sendo a mediana da temperatura timpânica de 36,80ºC e a média de temperatura axilar igual a 36,34ºC. Ao final do banho, houve uma correlação moderada entre as diferentes temperaturas (0,676; p < 0,001). A mediana da temperatura timpânica ao final do banho foi de 36,95ºC e a média da temperatura axilar de 36,12ºC. A temperatura média do ambiente durante o procedimento de higiene corporal foi de 24,13ºC. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas (p = 0,389) entre as médias da temperatura da água do banho no início 45,30ºC e no final do procedimento 40,39ºC. CONCLUSÃO: Conclui-se que durante o banho no leito tradicional a temperatura corporal periférica pode sofrer variação. Apesar da diferença entre os valores encontrados pelos termômetros auriculares e axilares, os seus valores apresentam uma correlação. Assim, o desequilíbrio na temperatura axilar pode indicar que haja também um desequilíbrio na temperatura timpânica, mesmo que em menor proporção, como verificado nesse estudo.
Palavras-chave Enfermagem, Banhos, Temperatura corporal
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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