“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13435

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Nutrição
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq
Primeiro autor Thamires Regina dos Santos Oliveira
Orientador HELEN HERMANA MIRANDA HERMSDORFF
Outros membros Jaqueline Beatriz Silva Costa, Karla Pereira Balbino, Luciane Domingos Marota
Título Consumo de alimentos processados e ultraprocessados por indivíduos com diabetes mellitus em hemodiálise: Estudo NUGE-HD
Resumo Introdução: O diabetes mellitus (DM) é umas das principais causas da doença crônica renal (DRC) e tratamento substitutivo renal, como a hemodiálise (HD). O aumento no consumo de alimentos e bebidas processadas tem sido considerado um dos fatores que contribuem para o aumento na prevalência de obesidade e doenças crônicas. Objetivo: Avaliar o consumo de alimentos processados e ultraprocessados em indivíduos em HD, de acordo com a presença ou não de DM. Métodos: Estudo transversal, incluindo 100 indivíduos (54,5% homens; 60±15,1 anos) em HD, atendidos em um único centro de diálise, participantes da coorte NUGE-HD (Estudo da Nutrição e Genética nos Desfechos em Hemodiálise). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Viçosa (protocolo n°: 701.796/2014) e todos os participantes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Os participantes do estudo foram entrevistados por meio de questionário semiestruturado para obtenção de dados sociodemográficos e clínicos. O consumo alimentar foi avaliado mediante questionário de frequência de consumo. Alimentos foram categorizados de acordo com o grau de processamento mediante uso da classificação NOVA (2016). O peso corporal (kg) e a altura (m) foram avaliados aproximadamente 30 minutos após o término da sessão de HD, por meio de técnicas padronizadas. O Índice de Massa Corporal (IMC, kg/m2) foi então calculado. Os dados foram processados e analisados no software Statistical Package for the Social Sciences® (SPSS, versão 20.0), adotando-se o nível de significância α=5%. Para as análises estatísticas foram realizados os testes t de Student ou U de Mann-Whitney, de acordo com a normalidade das variáveis, que foi avaliada pelo teste de Shapiro-Wilk. Resultados: Dos participantes desse estudo, 31% (n=31) apresentavam DM, tendo esses maiores valores de IMC comparados aos que não tinham DM (25,2 (22-27,6) vs 23,4 (20,5-25,2) kg/m²; p=0,038). Os alimentos processados e ultraprocessados representaram 18,1 e 24,6% da ingestão calórica diária (ICD), respectivamente. O consumo de alimentos processados (18,1; p25-p75:12,0-22,1 vs 11,6; p25-p75: 7,3-19,3 % ICD, p=0,036) e de ultraprocessados (24,6; p25-p75:1,2-76,6 vs 6,1; p25-p75: 4,2-47,6 % ICD, p=0,013) foi significativamente maior entre os indivíduos com DM em comparação aos não diabéticos. Conclusão: Os indivíduos em HD e com diabetes apresentaram maior consumo de processados e ultraprocessados. Nossos resultados indicam a necessidade de educação nutricional intensiva com este grupo, além de acompanhamento nutricional específico e individualizado para melhora na qualidade da dieta nessa população. Agradecemos aos participantes da coorte NUGE-HD. Apoio: Capes (001) e CNPq.
Palavras-chave Alimentos, diabetes melittus, hemodiálise
Forma de apresentação..... Painel
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