“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13250

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia civil
Setor Departamento de Engenharia Civil
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Natália de Faria Silva
Orientador CIBELE CLAUVER DE AGUIAR
Outros membros Rafaela Ribeiro Gracelli
Título Comparação dos critérios de ruptura de Mohr-Coulomb e Hoek-Brown: Aplicação de caso
Resumo O estudo das propriedades dos maciços rochosos tem uma importância significativa no nos projetos de engenharia que os utilizem. Para isso, é necessário o conhecimento das características das rochas, tais como suas propriedades geomecânicas e descontinuidades. O comportamento geotécnico dos maciços e suas características podem diminuir a sua resistência mecânica em até 30 vezes (Silva, 2017).
O estado de ruptura para rochas é de difícil definição, sendo utilizados critérios de ruptura para estimar a resistência mecânica das rochas. O critério de ruptura mais conhecido para materiais granulares, proposto por Coulomb (1773), quando empregado em rochas, considera a força de atrito e a coesão do maciço rochoso para sua determinação. Outros critérios foram desenvolvidos com o tempo, como o de Hoek-Brown (1980) e Bieniawski (1989), que possibilitaram o incremento de outras características do estado do maciço, como a existência de descontinuidades e condição de sua superfície, além de fissuras preexistentes que podem influenciar na sua resistência.
No presente trabalho se desenvolve uma análise comparativa entre as envoltórias de ruptura de Mohr-Coulomb e Hoek-Brown, obtidas no software RocLab v.1 a partir de dados fornecidos pela orientadora de ensaios triaxiais para dois tipos de rochas: arenito e mármore. Os parâmetros necessários para a construção de envoltória de Hoek-Brown como resistência à compressão uniaxial, módulo de elasticidade, GSI e m_i foram incrementados na análise de acordo com as faixas de valores indicadas pelo software para cada tipo de rocha.
Uma das principais diferenças entre os critérios é a adoção de características de escoamento e deformação da rocha analisada, o critério de Mohr-Coulomb assume o material como perfeitamente elástico-plastico, já o critério de Hoek-Brown assume o material como elástico frágil plástico, o que faz com que até o ponto de ruptura os critérios apresentem-se semelhantes. Além desse ponto passam a diferir, sendo os dados após a ruptura para o critério de Hoek-Brown questionáveis por não relacionar deformação e tensão da forma generalizada como Mohr-Coulomb. O critério de Hoek-Brown por ser um critério empírico, assume a existência de fissuras no material, que facilitariam o início de fraturas, levando a menor resistência já em menores tensões. Fatores que fazem com que para a análise plástica seja recomendado Mohr-Coulomb e para pequenas deformações Hoek-Brown seja mais apurado.
Como o GSI do arenito é maior (por apresentar características mais próximas de uma rocha intacta) do que o do mármore (por ser metamórfico, foram consideradas algumas falhas), as envoltórias do mármore, comparando a de Mohr-Coulomb e Hoek-Brown apresentam maior diferença.
A teoria empírica assume a existência de fissuras na rocha que agem como locais de concentração de tensões e facilitam o início das rupturas, por isso a menores tensões o critério de Hoek-Brown apresenta menores valores na envoltória de resistência.
Palavras-chave Critério de ruptura, Mohr-Coulomb, Hoek-Brown.
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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