“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13061

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Enfermagem
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Bruna Cavalcante Servio
Orientador ERICA TOLEDO DE MENDONCA
Outros membros Beatriz Oliveira Silva, Dayse Carvalho Araújo, Laura Elisa Silva
Título Assistência de enfermagem na oxigenoterapia hiperbárica
Resumo Descrição do tema central: A oxigenoterapia hiperbárica (OHB) surgiu em 1622 para fins medicinais, e expandiu-se no século XIX para tratar doenças como tuberculose, anemias e hemorragias, sendo utilizada em lesões cutâneas a partir de 1965. A terapia consiste na inalação de oxigênio a 100% a uma pressão de duas a três vezes maior que a pressão atmosférica ao nível do mar, numa câmara hiperbárica com paredes rígidas, que acomoda um ou mais indivíduos. A prática foi regulamentada no Brasil em 1995, e em 2008 o enfermeiro passou a integrar a equipe multiprofissional. Este trabalho trata-se de estudos realizados para elaboração de um seminário sobre terapêuticas utilizadas no tratamento de feridas desenvolvido em disciplina do curso de Enfermagem. Público alvo: Discentes de Enfermagem da Universidade Federal de Viçosa. Justificativa: Durante a realização desta pesquisa, houve dificuldade em acessar informações sobre a OHB no Brasil, visto que ainda é pouco conhecida pelos profissionais de saúde e pacientes, o que justifica a necessidade de aprofundamento na temática e sua divulgação. Objetivo e Metodologia: Conhecer as características, indicações, complicações, aplicabilidade prática e a assistência de Enfermagem na OHB. Estudo de revisão narrativa, com pesquisas publicadas no período de 2012 a 2017 no Brasil, na Biblioteca Virtual em Saúde. Resultados: O tratamento por OHB proporciona uma ampliação na oxigenação tecidual, o que resulta em neovascularização, redução da extensão da necrose, processo de cicatrização acelerado, redução da necessidade de desbridamentos sucessivos, melhor controle de infecção, menor tempo de internação e redução do uso de antibioticoterapia. Atualmente é indicada em diversas doenças, como embolia gasosa, doença descompressiva, envenenamento por monóxido de carbono, gangrena gasosa, Síndrome de Fournier, queimaduras, lesões refratárias (pé diabético, escaras de decúbito, deiscências de suturas), osteomielites, dentre outras. As complicações podem ocorrer devido à alta pressão ao qual o indivíduo é exposto dentro da câmara, sendo eles toxicidade pulmonar ou neurológica, barotrauma e alterações visuais repentinas. Para a efetividade deste tratamento são recomendadas sessões diárias com duas horas de duração, por um período médio de dez a quinze sessões, a depender do tipo de lesão. A assistência de Enfermagem consiste em: orientar o paciente sobre as medidas de segurança durante a terapia, monitorar os efeitos colaterais e dar suporte ao seu manejo, educação em saúde para autocuidado, entre outros. Sobre a oferta desse serviço em Minas Gerais, a pesquisa encontrou sete instituições particulares que ofertam a terapia. O Brasil possui 90 centros de OHB cadastrados, e o serviço ainda não é incorporado à rede pública de saúde. Conclusões: A enfermagem pode atuar na elaboração de protocolos e sistematização de processos pertinentes junto à equipe multiprofissional, a fim de conquistar autonomia clínica frente à OHB.
Palavras-chave oxigenação hiperbárica, assistência de enfermagem, tratamento de feridas
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,63 segundos.