“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 12951

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Educação física
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Felipe Ferraz Castro
Orientador ANTONIO JOSE NATALI
Outros membros Alexandre Martins Oliveira Portes, Anselmo Gomes de Moura
Título Efeitos do treinamento resistido na função e na morfologia do ventrículo esquerdo de ratos espontaneamente hipertensos
Resumo A hipertensão arterial sustentada leva ao remodelamento adverso do miocárdio, tanto na morfologia quanto na funcionalidade, especialmente do ventrículo esquerdo (VE). Existem evidências que o treinamento físico com exercício aeróbico atenua tal remodelamento, mas poucos estudos se preocuparam com os efeitos do exercício resistido. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos do treinamento físico resistido (TR) sobre a função e a morfologia do VE em modelo animal, especificamente ratos espontaneamente hipertensos (SHR). Os animais obtidos do Biotério Central da UFV, ratos Wistar Kyoto (idade: 4 meses; e peso corporal: ~ 290 g) e SHRs (idade: 4 meses; e peso corporal: ~ 325 g), foram alocados em 4 grupos experimentais, a saber: normotenso controle (NC, n = 9); normotenso treinado (NT, n = 10); hipertenso controle (HC, n = 7); e hipertenso treinado (HT, n = 6). Os animais dos grupos NT e HT foram submetidos a um protocolo de TR (escalada em escada) com número de repetições e cargas progressivas até a fadiga, 3 vezes por semana, durante 9 semanas, após uma semana de adaptação. Ao final das 9 semanas, a pressão arterial foi aferida e o exame ecocardiográfico foi realizado, 48h após a última sessão de treino dos animais. Os dados foram comparados usando-se análise de variância (ANOVA) de duas entradas, seguida do post-hoc de Tukey. O nível de significância adotado foi de até 5 % (p ≤ 0,05). A análise dos dados mostrou que não houve efeito do programa de TR (p > 0,05) na pressão arterial, assim como no diâmetro interno e na espessura da parede posterior do VE, em sístole e diástole. Ademais, a fração de encurtamento do VE do grupo HT não foi diferente (p > 0,05) daquela observada no grupo HC. Contudo, a fração de ejeção do VE do grupo HT (74,33 ± 4,80 %) foi maior (p < 0,05) que a observada no HC (63,86 ± 12,69 %). Em conclusão, o programa de TR aplicado é capaz de melhorar a capacidade funcional do VE em ratos SHR, sem alterar a morfologia do VE e a pressão arterial.
Palavras-chave hipertensão, treinamento resistido, ventrículo esquerdo
Forma de apresentação..... Painel
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