Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

22 a 24 de outubro de 2019

Trabalho 12811

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Julia Silva Lopes
Orientador KARINE DE OLIVEIRA GOMES
Outros membros Jhenifer Lins de França, Mariana Costa Rodrigues de Mello Britto, Quezia Quéren Nunes Mendes
Título Conhecimentos e práticas dos estudantes da UFV – CRP sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)
Resumo Introdução: As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são provocadas por bactérias, vírus ou outros microrganismos e transmitidas, principalmente, a partir do contato sexual quando não há o uso de preservativo com uma pessoa infectada. Podem também ser transmitidas através do contanto da mãe com a criança durante a gestação, parto ou amamentação. Essa condição afeta a qualidade de vida dos infectados, sendo necessário realizar o tratamento e interromper a cadeia de transmissão destas infecções. O objetivo deste trabalho foi avaliar conhecimentos e práticas dos estudantes da Universidade Federal de Viçosa, Campus Rio Paranaíba (UFV/CRP) sobre IST. Metodologia: Este trabalho foi realizado a partir de informações coletadas na disciplina de Epidemiologia, no primeiro semestre de 2019. Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa, descritiva e analítica, realizado com estudantes da UFV/CRP, em maio de 2019. Utilizou-se um questionário autoaplicável, que foi desenvolvido por meio da ferramenta Google Forms e disponibilizado para preenchimento online. Resultados: Ao todo, participaram 148 estudantes (7,2% do total de alunos matriculados em 2019). A maioria era do sexo feminino, tinha idade entre 17 e 21 anos, era solteira, católica e possuía renda entre 1 a 2 salários mínimos. Na avaliação sobre as formas de transmissão de algumas doenças, constatamos que a maior parte dos entrevistados acreditava que ao usar banheiros públicos poderiam ser infectados com Sífilis e Gonorreia. Alguns participantes mencionaram que a dengue e a malária poderiam ser transmitidas na ausência de uso do preservativo. Além disso, uma parcela significativa acreditava que a AIDS tem cura e concordaram com a afirmação de que “uma pessoa pode ser infectada com o vírus da AIDS compartilhando talheres, copos ou refeições”. Em contrapartida, a maioria concordou que o uso de preservativo é uma estratégia para prevenir a transmissão do vírus da AIDS. Quanto à obtenção de conhecimento sobre educação sexual, menos da metade dos alunos afirmou ter recebido algum tipo de informação na UFV/CRP e muitos não conhecem os serviços de saúde que oferecem testes para o diagnóstico de IST. Mais da metade da população afirmou já ter apresentado alguma patologia relacionada ao tema, sendo que a maioria buscou tratamento. Foi perguntado se os alunos acreditavam que o uso de álcool ou drogas pode fazer com que as pessoas transem sem usar camisinha e a maior parcela concordou. Concluímos que a falta de conhecimento sobre formas de transmissão e práticas de risco para IST na UFV/CRP é um fator preocupante. Por ser um público universitário, esperava-se maior conhecimento sobre o tema. Portanto, são necessárias campanhas para o esclarecimento dos estudantes. Vale ressaltar que a experiência obtida a partir deste trabalho foi extremamente engrandecedora, por representar uma oportunidade para os discentes aplicarem, na prática, os conhecimentos discutidos na disciplina de epidemiologia.
Palavras-chave IST, conhecimento, atitudes.
Forma de apresentação..... Oral
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