Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

22 a 24 de outubro de 2019

Trabalho 12807

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Fisiologia vegetal
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Nikolas Daves dos Santos
Orientador LUCIANO BUENO DOS REIS
Título Efeitos do silício na germinação e desenvolvimento in vitro de embriões zigóticos de macaúba
Resumo A macaúba [Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart.], é uma palmeira encontrada em todas as regiões do país, ocorrendo no Alto Paranaíba, uma das três grandes regiões de abrangência da espécie em Minas Gerais. Também conhecida como bocaiúva, essa representante das Arecaceae, tem um grande potencial para fonte de matéria prima na produção de biodiesel, relativo ao seu poder oleífero e grande resistência à seca. Contudo, há muitos obstáculos impedindo a sua efetiva utilização econômica. Um empecilho na produção de mudas ocorre na fase de aclimatização, por ser uma etapa delicada sofrendo influência de diversos fatores relacionados ao desenvolvimento da plântula, tanto in vitro quanto ex vitro. Usar o silício no meio de cultura pode então ser benéfico, contornando várias das dificuldades enfrentadas. Nesse trabalho objetivou-se averiguar a adição de silício ao meio nutritivo e sua influência sobre a germinação in vitro dos embriões zigóticos assim como a aclimatização ex vitro das plântulas de macaúba obtidas in vitro. Os embriões foram obtidos de frutos coletados no município de Rio Paranaíba – MG sendo posteriormente desinfestados em solução de hipoclorito de sódio seguidos de inoculação em meio nutritivo constituído de 30 g L-1 sacarose, 100 mg L-1 de mio-inositol, sais MS, 5,5 g L-1 de ágar, 1,5 g L-1 de carvão ativo, e pH ajustado a 5,7, antes da autoclavagem. Os tratamentos foram constituídos das concentrações de 0, 0,5, 1,0 e 2,5 mM de silicato de sódio, dióxido de silício (obtido através da passagem de solução de silicato de sódio (Na2SiO3) em resina de troca catiônica), e NaCl. As avaliações foram realizadas aos 15, 30, 45, 60 e 90 dias. O protocolo de desinfestação foi eficiente, visto que as culturas apresentaram baixo índice de contaminação. A presença de Si no meio de cultura otimizou a germinação dos embriões, embora, totalizando 60 dias, o tratamento controle apresentava porcentagem de germinação maior que a maioria dos tratamentos. O tratamento com 0,5 mM de Na2SiO3 desenvolveu maior porcentagem de plântulas normais e germinação total ao final de 60 dias, além de maior comprimento de raiz. Foi observado que a interação sódio-silício (silicato de sódio) apresenta maior benefício do que ambos elementos aplicados de forma isolada ao meio nutritivo. O maior fator de perda das plântulas em aclimatização é devido à contaminação fúngica, necessitando de testes posteriores para associar a resistência superior das plantas tratadas com Na2SiO3 ao melhor desenvolvimento in vitro, tendo apresentado maior comprimento da parte aérea e raiz. Análises do limbo através da anatomia foliar serão realizadas para melhor compreender a influência do Si na aclimatização da macaúba.
Palavras-chave silício, macaúba, sódio
Forma de apresentação..... Oral
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