Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

22 a 24 de outubro de 2019

Trabalho 12803

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Genética e melhoramento vegetal
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Raquel Aime Louroza Ribeiro
Orientador PEDRO IVO VIEIRA GOOD GOD
Outros membros Mayumi Furuya de Assis
Título Caracterização dos locos Rhg1 e Rhg4 de resistência ao nematoide do cisto em cultivares de soja
Resumo Um dos desafios para o melhoramento da soja é incorporar resistência genética eficiente ao nematoide de cisto da soja (NCS) (Heterodera glycines). Os locos Rhg1 e Rhg4 são relatados como QTL (Quantitative Trait Loci) mais influentes na determinação da resistência ao NCS. O loco Rhg1 consiste de um cluster de genes (AAT, α-SNAP e WI12) que possui variação em relação ao número de cópias, bem como diferentes subtipos de sequências. O loco Rhg4 codifica um gene específico de resistência (SHMT) e atua de forma coordenada com o número de cópias de Rhg1. Portanto, os fatores que interferem na resistência ao NCS estão associados à variação do número de cópias dos genes Rhg1 e presença ou ausência de Rhg4. Para a identificação desses locos e, outros QTLs, podem ser utilizados marcadores microssatélites (SSR), via Reação de Polimerização em Cadeia (PCR). O objetivo deste trabalho foi otimizar as condições de reação PCR para a detecção de marcadores SSR associados a QTL de resistência a NCS. Foram realizados ensaios fatoriais para testar: (1) concentração de MgCl2; (2) Temperatura de anelamento de primers; (3) número de ciclos PCR; (4) concentração de DNA e (5) qualidade do DNA na relação A260/A280. Os resultados foram avaliados por meio da integridade e intensidade dos produtos de amplificação de DNA, bem como a sua repetibilidade, com base na visualização de bandas em gel de eletroforese. Verificou-se que é fundamental realizar testes de gradiente de temperatura de anelamento para diferentes pares de primers SSR. As temperaturas médias de anelamento entre 55 e 57 °C produziram os melhores resultados, entretanto, deve-se utilizar temperaturas específicas para cada par de primers. DNA mais íntegro (relação A260/A280 > 1,5) e na concentração de 30 ng por reação possibilitou obter bandas mais intensas. O aumento do número de ciclos não foi eficiente para o aumento da intensidade de bandas. A concentração de MgCl2 de 2,5 mM foi a que apresentou os melhores resultados. A repetibilidade dos processos de amplificação e qualidade foi baixa, o que demanda novos testes. Novas combinações de fatores devem ser testadas para que a qualidade e repetibilidade desejadas sejam alcançadas.
Palavras-chave Microssatélite, PCR, Otimização. Repetibilidade
Forma de apresentação..... Oral
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