Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

22 a 24 de outubro de 2019

Trabalho 12799

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo vegetal (agrícola e florestal)
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Michel Natal Fernandes Santana
Orientador MARCELO RODRIGUES DOS REIS
Outros membros Ana Luísa Lucca Gonçalves, Carolina Alves Gomes, Gustavo Antônio Mendes Pereira, Larissa Aparecida Silva
Título Seletividade de herbicidas isolados e em mistura de tanque no feijoeiro
Resumo O controle químico é amplamente utilizado no controle da mato-competição em cultivos de feijão (Phaseolus vulgaris). Com a alta sensibilidade dessa cultura a interferência de plantas daninhas, uma alternativa tem sido a aplicação de herbicidas em mistura de tanque. Nesse contexto, objetivou-se avaliar a seletividade e eficiência no controle de plantas daninhas no feijoeiro com herbicidas isolados e em mistura de tanque. O experimento foi conduzido em lavoura comercial, no delineamento em blocos ao acaso (DBC), com 4 repetições. Os tratamentos constituíram-se de imazethapyr (40 g i.a. ha-1) + (bentazone (360 g i.a ha-1) + imazamox (16,8 g i.a ha-1)) + bentazone (360 g i.a ha-1); (bentazone 360 g i.a ha-1 + imazamox 16,8 g i.a ha-1) + bentazone (360 g i.a ha-1); imazethapyr (40 g i.a ha-1) + fomesafen (150 g i.a ha-1) + bentazone (600 g i.a ha-1); fomesafen (150 g i.a ha-1) + bentazone (600 g i.a ha-1); e duas testemunhas, uma capinada e outra não capinada. Os tratamentos foram aplicados em pós emergência da cultura e das plantas daninhas, quando o feijão se apresentava no estádio de três trifólios totalmente expandidos e o quarto não tocando os bordos. Foram avaliados o controle de plantas daninhas e a fitotoxidade aos 7, 14 e 21 dias após a aplicação (DAA). Aos 95 dias completos do ciclo, procedeu-se a colheita, colheram-se vinte plantas de feijão por parcela experimental e realizou-se a contagem do número de vagens, número de grãos por vagem, peso total de grãos e peso de 1000 grãos, para a estimativa de produtividade por hectare. Os dados foram submetidos a ANOVA e as médias comparadas pelo teste Scott-Knott p< 0,05). A mistura que causou maiores níveis de fitotoxicidade ao feijoeiro foram (bentazone 360 g i.a ha-1 + imazamox 16,8 g i.a ha-1) + bentazone (360 g i.a ha-1). A mistura imazethapyr (40 g i.a ha-1) + fomesafen (150 g i.a ha-1) + bentazone (600 g i.a ha-1) e fomesafen (150 g i.a ha-1) + bentazone (600 g i.a ha-1) não se diferenciaram estatisticamente das testemunhas, não apresentando fitotoxicidade nas plantas de feijão. O controle das plantas daninhas foi mais efetivo quando se fez a capina manual. Entre as misturas, o nível de controle não apresentou diferenças estatísticas significativas, mostrando então que as misturas tiveram uma eficiência intermediária no controle das plantas daninhas. O número de vagens e o peso de 1000 grãos não apresentaram diferenças estatísticas significativas. Observou-se redução do número de grãos com a utilização das misturas. A produtividade final, em sacas por hectare (sc/ha), foi reduzida em todos os tratamentos, quando comparada com a testemunha capinada. Conclui-se que a mistura de imazethapyr + (bentazone + imazamox) + bentazone apresenta a melhor praticabilidade agronômica dentre as avaliadas.
Palavras-chave Phaseolus vulgaris, imazethapyr, manejo
Forma de apresentação..... Painel
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