Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

22 a 24 de outubro de 2019

Trabalho 12795

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biotecnologia
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Bolsa BIC-Júnior
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Margarete Paula Rodrigues de Castro
Orientador LUCIANO BUENO DOS REIS
Título Indução de calogênese em explantes peciolares de mandioquinha-salsa
Resumo A mandioquinha-salsa (Arracacia xanthorrhiza Bancroft.), da família Apiaceae, é oriunda dos Andes, sendo cultivada em regiões de maior altitude na região centro-sul do Brasil. É um alimento que, em razão do alto teor de carboidrato, é considerado essencialmente energético, além de ser uma excelente fonte de vitaminas A e do complexo B. Por ser propagada vegetativamente, há pouca disponibilidade de mudas para novos plantios. Por meio da micropropagação pode-se aumentar a produção de mudas de alta qualidade fitossanitária e genética. O presente trabalho visou a avaliação de fatores que interferem na calogênese in vitro da espécie, passo necessário para o estabelecimento de um protocolo de propagação para a mandioquinha-salsa. Foram avaliados os efeitos de diferentes concentrações de ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4D), Phytagel e a origem do explante na indução do calejamento in vitro. As plantas foram mantidas e multiplicadas em meio constituído de sais MS, 30 g L-1 de sacarose, 2,3 g L-1 de Phytagel, acrescido ou não de 30 µM de tiossulfato de prata (STS), 4µM de 6-benzilaminopurina (BAP), 1 µM de Tryptofol. Foram avaliadas as concentrações de 4 e 8 µM de 2,4D combinadas com 2,3 e 4,6 g L-1 de Phytagel. Cada combinação constituiu um tratamento, com quatro repetições cada, as quais consistiram de seis segmentos de pecíolos. De forma geral, os explantes originados de plantas cultivadas em meio acrescido de reguladores de crescimento foram mais responsivos à indução de calejamento. Verificou-se também que as concentrações de 2,4D e Phytagel influenciaram no crescimento dos calos, os quais em geral tinham cor amarelada e aspecto compacto. A menor concentração de Phytagel propiciou um maior crescimento dos calos enquanto a maior dose de 2,4D, independentemente da concentração de Phytagel, promoveu uma maior oxidação dos explantes. Dessa forma, para indução de calejamento em explantes peciolares, indicamos o uso da menor concentração de 2,4D (4µM) em combinação com 2,3 g L-1 de Phytagel para gelificação do meio de cultura.
Palavras-chave Arracacia xanthorrhiza, calogênese, micropropagação
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,66 segundos.