Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

22 a 24 de outubro de 2019

Trabalho 12782

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo vegetal (agrícola e florestal)
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Mateus Claudio de Oliveira Scatamburlo
Orientador MARCELO RODRIGUES DOS REIS
Outros membros Carolina Alves Gomes, Eduardo Henrique Cardoso, Lais Franchini Pucci, Larissa Aparecida Silva
Título Arranjos distintos de herbicidas voltado para pré-emergência do alho
Resumo As olerícolas são um importante grupo no setor agrícola brasileiro, no entanto, é o de menor número de registro de herbicidas para o controle de plantas daninhas. Tal fato se deve, a alta sensibilidade destas culturas a herbicidas e a falta de investimento do setor privado em desenvolver registros para este grupo. Com isto, produtores e técnicos têm buscado alternativas para suprir esta demanda, como o uso de outros métodos de controle e o uso de herbicidas com registro para outros culturas. A cultura do alho pertence a este grupo e é uma das mais carentes, aliado a isto, a arquitetura e sensibilidade das folhas do alho dificultam o uso de outros métodos de controle de plantas daninhas que não o químico. Afim de propor alternativas para este problema, o objetivo deste estudo foi testar a tolerância da cultura do alho a diversos herbicidas em pré-emergência. . O ensaio foi realizado a campo, em um Latossolo-Vermelho-Distroférrico. Adotou-se o delineamento em blocos casualizados, os tratamentos englobaram a testemunha capinada, o oxadiazon isolado (3 L ha-1), oxadiazon (3 L ha-1) + linuron (2 L ha-1); oxadiazon (3 L ha-1) + flumioxazin (0,05 L ha-1); oxadiazon (2 L ha-1) + flumioxazin (0,03 L ha-1) + linuron (1,0 L ha-1); oxadiazon (2 L ha-1) + flumioxazin (0,02 L ha-1) + oxyfluorfen (0,5 L ha-1); oxadiazon (2 L ha-1) + flumioxazin (0,02 L ha-1) + oxyfluorfen (0,3 L ha-1). Após a aplicação dos produtos, foram cultivadas linhas duplas de alho por canteiro. Em seguida, aos 30 dias após a aplicação foi mensurado o diâmetro de pseudocaule e no momento da colheita, a produtividade total e a classificação comercial de bulbos. A classificação dos bulbos em escala comercial seguiu as recomendações da CEAGESP, tendo como os parâmetros, como classe 7 (> 56 mm), classe 6 (47-56 mm), classe 5 (42-47 mm) e classe 4 (< 42). Os dados do comprimento do diâmetro e produtividade total foram submetidos à ANOVA, e para os efeitos significativos utilizou o teste Scott-Knott para comparação das médias. Verificando as análises, foi-se averiguado que não houve diferença significativa em relação ao diâmetro do pseudocaule de plantas de alho, em questão das classes do alho, a de maior interesse foi constatada pela mistura de oxyfluorfen + flumioxazin + oxadiazon e oxadiazon + flumioxazin + linuron e, por fim, a maior e mais siguinificativa produtividade foi constatada na presença do oxadiazon isolado. Portanto, os tratamentos utilizados se mantiveram em um mesmo padrão, não divergindo muito entre si para a cultura do alho, visando a produtividade, pois ambos os tratamentos mantiveram uma constância, com exceção do oxadiazon isolado, que apresentou uma média superior em relação aos outros herbicidas pré-emergênciais. Em relação as classes, os tratamentos oxyfluorfen + flumioxazin + oxadiazon e oxadiazon + flumioxazin + linuron destacaram-se mais, sendo eles as misturas mais aptas a serem feitas voltado para a classe comercial escolhida atualmente.
Palavras-chave Allium sativum, Plantas Daninhas, Manejo de Olerícola
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,67 segundos.