Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

22 a 24 de outubro de 2019

Trabalho 12772

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Ana Luísa Lucca Gonçalves
Orientador MARCELO RODRIGUES DOS REIS
Outros membros Eduardo Henrique Cardoso, Gustavo Antônio Mendes Pereira, Lais Franchini Pucci, Vitor Alves Leandro
Título Associações de Herbicidas Pré – Emergentes na Cultura do Alho
Resumo O alho é uma cultura sensível e exige maiores cuidados no seu manejo, principalmente em relação a plantas daninhas, que são competidoras competentes por água, luz e nutrientes e podem acarretar em problemas nessa cultura. Entre os métodos de controle de plantas daninhas, o químico, em muitos casos, é o mais eficiente e usado. Contudo, para a cultura do alho, existem poucos registros de herbicida. Embora não seja registrado para o alho, o herbicidas como, oxyfluorfen, oxadiazon, linuron e flumioxazin, apresenta potencial de uso como pré–emergentes. Com isso, neste estudo, objetivou-se avaliar a viabilidade do uso de herbicidas pré-emergentes na cultura do alho. O experimento foi realizado a campo em delineamento em blocos casualizados (DBC), com quatro repetições. Os tratamentos foram compostos por 1) testemunha, mantida com capina manual, 2) 3,0 L ha-1 de oxadiazon + 2,0 L ha-1 de linuron; 3) 3,0 L ha-1 oxadiazon + 0,050 L ha-1 flumioxazin; 4) 2,0 L ha-1 oxadiazon + 0,030 L ha-1 flumioxazin + 1,0 L ha-1 linuron; 5) 3,0 L ha-1 oxadiazon + 0,1 L ha-1 flumioxazin + 0,5 L ha-1 oxyfluorfen; 6) 2,0 L ha-1 oxadiazon + 0,020 L ha-1 flumoxazin + 0,3 L ha-1 oxyfluorfen; 7) 3,0 L ha-1 oxadiazon. Após a aplicação dos produtos em pré-emergência, plantou-se o alho e em seguida foram realizadas as seguintes avaliações: controle de plantas daninhas, possíveis intoxicações em plantas de alho e índice SPDA (conteúdo de clorofila). As avaliações de intoxicação de plantas de alho foram realizadas aos 7, 15 e 30 dias após a aplicação. Neste periodo, foi analisado, de forma aleatoria, o conteúdo de clorofila da folha de dez plantas, em cada parcela experimental, por meio do medidor portátil SPAD-502. Aos 7, 15 e 30 DAA, foi utilizado o método do quadrado inventário, utilizando-se um quadrado de 25 x 25 cm, lançado ao acaso 8 vezes por parcelas para a identificação e a contagem das espécies de plantas daninhas presentes, obtendo-se na infestação de plantas/m². Observou-se em todos os tratamentos, aos 7, 15 e 30 DAA, a ausência de sintomas de fitotoxicidade em plantas de alho e a ausência de plantas daninhas na área. O que indica que todos os tratamentos foram eficientes no controle de plantas daninhas. Em relação ao SPAD, no tempo de 7 DAA não houve variação. Aos 15 DAA houve aumento dessa variável nos tratamentos oxa (3,0)/flu (0,050), oxa (3,0), oxa (2,0)/flu (0,020)/oxy (0,3), já nos tratamentos, oxa (3,0)/linu (2,0), oxa (2,0)/flu (0,030)/linu (1,0) e oxa (3,0)/flu (0,1)/oxy (0,5), houve redução. Quando comparadas a testemunha. Já aos 30 DAA, o tratamento com oxa (3,0)/flu (0,1)/oxy (0,5) continuou reduzindo o valor desta variável e as plantas dos demais tratamentos se recuperaram. Conclui-se que, as associações de herbicidas pré-emergentes testadas são eficientes no controle plantas daninhas. Os herbicidas não causam intoxicações nas plantas de alho. Somente o tratamento com oxa (3,0)/flu (0,1)/oxy (0,5) apresentou variação em relação ao SPAD.
Palavras-chave Plantas Daninhas, Intoxicação, Clorofila
Forma de apresentação..... Painel
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