Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

22 a 24 de outubro de 2019

Trabalho 12764

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Botânica
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Anna Beatriz Silva de Almeida
Orientador SILVANA DA COSTA FERREIRA
Outros membros EDER MATSUO, Reinaldo Alves de Castro
Título Levantamento florístico e similaridade da família Bignoniaceae no município de Rio Paranaíba, Minas Gerais, Brasil
Resumo Bignoniaceae inclui cerca de 827 espécies circunscritas a 82 gêneros com distribuição nas Américas Central e do Sul. É considerada uma importante família de plantas lenhosas e a mais importante de lianas. No Brasil, estima-se 416 espécies em 33 gêneros, ocorrendo 172 espécies no Cerrado, no entanto os trabalhos taxonômicos são escassos para Minas Gerais e inexistentes para região do Alto Paranaíba. Assim, teve-se como objetivos: realizar o levantamento florístico das espécies de Bignoniaceae ocorrentes no município de Rio Paranaíba, Minas Gerais, Brasil; e verificar a similaridade florística entre as áreas de Rio Paranaíba em relação a outras áreas de Cerrado em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Goiás. As coletas do material botânico foram realizadas quinzenalmente em março de 2018 a fevereiro de 2019, onde as espécies foram herborizadas e identificadas mediante literatura especializada e consultas em herbários. Os dados de composição florística foram obtidos através de consulta bibliográfica dos levantamentos florísticos da família, utilizando como parâmetro a presença e ausência de espécies para analisar a similaridade entre elas. Na construção do dendrograma foi adotado o índice de Sørensen e o método de ligação UPGMA através do programa R. Para o levantamento florístico em Rio Paranaíba, foram encontradas 17 espécies distribuídas em 11 gêneros, onde Fridericia Mart obteve maior riqueza, apresentando 3 espécies, seguido por Adenocalymma Mart. ex Meisn. emend L.G. Lohmann, Anemopaegma Mart. ex Meisn, Cuspidaria DC. e Handroanthus Mattos com duas espécies cada gênero. Os demais gêneros estão representados na área de estudo por apenas uma espécie, sendo elas: Amphilophium mansoanum (DC.) L.G.Lohmann, Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart., Jacaranda caroba (Vell.) DC., Pyrostegia venusta (Ker Gawl.) Miers, Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook.f. ex S.Moore e Zeyheria montana Mart., sendo importante destacar que esta última se encontra ameaçada de extinção na categoria LC (Pouco Preocupante), juntamente com as espécies Anemopaegma arvense (Vell.) Stellfeld ex de Souza na categoria EN (Em Perigo) e Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos na categoria NT (Quase Ameaçada). Já para a similaridade florística, a área de Itatiaia-RJ foi a que se mostrou mais diferente a Rio Paranaíba, apresentando apenas similaridade com Silvânia-GO. Já a área da Serra do Cipó-MG foi a mais similar com a área de Rio Paranaíba, seguido das áreas de Capitólio/Delfinópolis-MG e Serra da Canastra-MG que apresentaram similaridade entre elas, enquanto que com a área de Grão Mogol-MG, Catolés-BA e Botucatu-SP são pouco similares. Por fim, este estudo direciona uma relação na distribuição geográfica das espécies de Bignoniaceae em diferentes áreas de Cerrado, e apresenta dados relevantes para a família, visto que existe uma lacuna no conhecimento da diversidade florística para a região do Alto Paranaíba.
Palavras-chave Sistemática, Lamiales, Ipês
Forma de apresentação..... Oral
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