ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Exatas e Tecnológicas |
Área temática |
Química ambiental e agrícola |
Setor |
Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas |
Bolsa |
FAPEMIG |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
FAPEMIG |
Primeiro autor |
Mariane Luísa Ferreira Nazário |
Orientador |
FREDERICO GARCIA PINTO |
Outros membros |
Ana Rita de Oliveira, Franciely Junia de Camargos, JAIRO TRONTO, Valber Georgio de Oliveira Duarte |
Título |
Argilas Catiônicas como Matrizes para Armazenamento e Liberação Sustentada de Potássio para Planta |
Resumo |
O crescimento populacional das últimas décadas tem exigido um aumento constante da produção agrícola, o que tem gerado maior consumo de fertilizantes para corrigir a deficiência de macronutrientes (NPK) essenciais para as plantas. A fixação de potássio (K) não é uma tarefa fácil, pois ele pode ser perdido por lixiviação ou absorção no solo. A intercalação de íons potássio em argilas aniônicas, confinadas em microesferas de alginato surge como uma opção interessante para disponibilizar K de forma sustentada para as plantas. Diante desses fatores, objetivou-se sintetizar e caracterizar a hectorita incorporada com íons potássio retidas em microesferas de alginato. No presente estudo, foi realizada uma síntese por troca iônica, transformando a hectorita sódica em hectorita potássica. O material obtido foi então caracterizado por difração de raios X no pó (DRXP) e espectrofotometria na região do infravermelho com transformada em Fourier com acessório de refletância total atenuada (FTIR-ATR). Por meio do estudo de difratograma de raios X da hectorita sódica observou-se a presença de um material amorfo, o qual apresentou um espaçamento basal de 13,1 Å, relacionado à presença de íons Na+ intercalados entre as lamelas inorgânicas. Para a hectorita potássica, o perfil do difratograma foi característico da formação de composto lamelar, apresentando um espaçamento basal de 12,12 Å, relacionados à presença de íons K+. Nos espectros de FTIR-ATR para ambos os materiais, hectorita sódica e hectorita potássica, observou-se a presença de bandas de baixa intensidade localizadas em 3000 cm-1, referentes ao estiramento dos grupos O-H. Na hectorita potássica pode ser observado também uma banda levemente deslocada referente à deformação simétrica de NO3- com a argila. Obteve-se um material mais puro por meio de uma sanitização da hectorita potássica com água. Dessa maneira o grupo NO3- foi removido devido a sua extrema solubilidade não sendo mais observada no espectro de infravermelho. Assim, este estudo revelou que a caracterização da hectorita potássica apresentou a impressão digital e identificação estrutural semelhante aos precursores, conforme indicados na literatura. |
Palavras-chave |
Potássio, Hectorita, Liberação sustentada |
Forma de apresentação..... |
Oral |