Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

22 a 24 de outubro de 2019

Trabalho 12734

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Química ambiental e agrícola
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Mariane Luísa Ferreira Nazário
Orientador FREDERICO GARCIA PINTO
Outros membros Ana Rita de Oliveira, Franciely Junia de Camargos, JAIRO TRONTO, Valber Georgio de Oliveira Duarte
Título Argilas Catiônicas como Matrizes para Armazenamento e Liberação Sustentada de Potássio para Planta
Resumo O crescimento populacional das últimas décadas tem exigido um aumento constante da produção agrícola, o que tem gerado maior consumo de fertilizantes para corrigir a deficiência de macronutrientes (NPK) essenciais para as plantas. A fixação de potássio (K) não é uma tarefa fácil, pois ele pode ser perdido por lixiviação ou absorção no solo. A intercalação de íons potássio em argilas aniônicas, confinadas em microesferas de alginato surge como uma opção interessante para disponibilizar K de forma sustentada para as plantas. Diante desses fatores, objetivou-se sintetizar e caracterizar a hectorita incorporada com íons potássio retidas em microesferas de alginato. No presente estudo, foi realizada uma síntese por troca iônica, transformando a hectorita sódica em hectorita potássica. O material obtido foi então caracterizado por difração de raios X no pó (DRXP) e espectrofotometria na região do infravermelho com transformada em Fourier com acessório de refletância total atenuada (FTIR-ATR). Por meio do estudo de difratograma de raios X da hectorita sódica observou-se a presença de um material amorfo, o qual apresentou um espaçamento basal de 13,1 Å, relacionado à presença de íons Na+ intercalados entre as lamelas inorgânicas. Para a hectorita potássica, o perfil do difratograma foi característico da formação de composto lamelar, apresentando um espaçamento basal de 12,12 Å, relacionados à presença de íons K+. Nos espectros de FTIR-ATR para ambos os materiais, hectorita sódica e hectorita potássica, observou-se a presença de bandas de baixa intensidade localizadas em 3000 cm-1, referentes ao estiramento dos grupos O-H. Na hectorita potássica pode ser observado também uma banda levemente deslocada referente à deformação simétrica de NO3- com a argila. Obteve-se um material mais puro por meio de uma sanitização da hectorita potássica com água. Dessa maneira o grupo NO3- foi removido devido a sua extrema solubilidade não sendo mais observada no espectro de infravermelho. Assim, este estudo revelou que a caracterização da hectorita potássica apresentou a impressão digital e identificação estrutural semelhante aos precursores, conforme indicados na literatura.
Palavras-chave Potássio, Hectorita, Liberação sustentada
Forma de apresentação..... Oral
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