Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

22 a 24 de outubro de 2019

Trabalho 12716

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agroindústria, processamento e armazenamento
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Layene Aparecida Teodoro Sousa
Orientador ISADORA REBOUCAS NOLASCO DE OLIVEIRA
Outros membros ALLAN ROBLEDO FIALHO E MORAES, FABRICIA QUEIROZ MENDES, Isabella Batista Silva, Vanessa Mendes Silva
Título Revestimento de álcool polivinílico e amido na conservação pós-colheita de abacate
Resumo O abacate é um fruto da família Lauraceae, cultivado em quase todas as regiões tropicais e subtropicais. Em 2016 foram produzidas 195.492 toneladas no Brasil, sendo o estado de São Paulo o maior produtor. Por ser um fruto climatério, apresenta alta taxa respiratória e produção elevada de etileno após a colheita, o que lhe confere alta perecibilidade. Muitos estudos estão sendo desenvolvidos para minimizar as perdas pós-colheita e controlar o amadurecimento, como por exemplo a aplicação de ceras, revestimentos comestíveis a base de própolis, amido, álcool polivinílico (PVOH), entre outros. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito dos revestimento de amido e PVOH, individualmente ou em blendas, sobre as características pós-colheita do abacate. Os frutos foram selecionados considerando a uniformidade, coloração e grau de maturação. Após a seleção os frutos foram sanitizados (150ppm/15 min) e submetidos ou não aos revestimentos. Foram preparadas soluções aquosas com concentração de 3% de amido de milho ou 2% de PVOH. Os tratamentos aplicados foram: fruto sem revestimento (controle); revestimento à base de 3% de amido (A); revestimento com 2% de PVOH; e as misturas: 2,25% A + 0,5% PVOH; 1,5% A + 1% PVOH; e 0,75% A + 1,5% PVOH. Os frutos foram armazenados na condição ambiente (20 ± 5°C e 70 ± 10% UR) por até onze dias após a colheita. A acidez, firmeza e sólidos solúveis totais dos frutos de abacate foram influenciadas somente pelos dias de armazenamento. A firmeza dos frutos variou entre 75,83N-3,79N, tornando-se mais macio ao final da armazenagem resultado da degradação da pectina ao longo da armazenagem. O teor de sólidos solúveis variou 4,5 ºBrix-7,27 ºBrix, onde esse aumento se deve a respiração e/ou a conversão de ácidos orgânicos em açúcares. A perda de massa nos tratamentos revestidos foi semelhante ao longo da armazenagem (10,66%), sendo observada maior perda nos frutos sem revestimento (11,99%). Isso mostra que os filmes foram eficientes ao estabelecer o equilíbrio da pressão de vapor entre o fruto e sua vizinhança. A respiração dos frutos de abacate foi influenciada pelo tipo de revestimento, onde os frutos revestidos com 2% de PVOH tiveram menor taxa respiratória, mostrando-se eficientes para redução das trocas gasosas entre os frutos e o meio. Com esse trabalho concluiu-se que os revestimentos não afetaram a acidez, firmeza e sólidos solúveis dos abacates, e que o revestimento com PVOH se mostrou mais eficiente, sendo importante para reduzir a perda de massa e a taxa respiratória dos abacates.
Palavras-chave Persea americana, vida útil, armazenamento
Forma de apresentação..... Oral
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