Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

22 a 24 de outubro de 2019

Trabalho 12715

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Ciência dos materiais
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Mariana Oliveira Grossi
Orientador RAIANE RIBEIRO MACHADO GOMES
Outros membros CASSIANO RODRIGUES DE OLIVEIRA, Débora Fernandes Silvério
Título Criação de produtos eco-compósitos a partir do reaproveitamento de resíduos de palmeira imperial australiana (Archontophoenix alexandrae) e polímeros derivados de petróleo
Resumo Atualmente, devido à crescente preocupação ambiental e social causada pela alta taxa de declínio dos recursos petrolíferos e as novas políticas, têm-se buscado cada vez mais materiais ecologicamente corretos. Um assunto muito pesquisado nos últimos anos são os eco-compósitos, que utilizam fibras naturais como reforço de matrizes poliméricas. Nesse sentido, este estudo teve como objetivo principal o desenvolvimento de um eco-compósito, a partir de polímeros provenientes de copos plásticos descartáveis (poliestireno), garrafas PET (poli tereftalato de etila) e revestimento de equipamentos eletrônicos (policarbonato), e resíduos da palmeira imperial australiana (Archontophoenix alexandrae). Estes últimos foram segregados em três grupos de acordo com sua origem no vegetal: caule, bainha e folha, e aplicados como reforço para matriz polimérica, tendo o caule como foco desta pesquisa. Além disso, glicerina e lignina foram testadas como plasticizantes. A biomassa foi caracterizada por análise termogravimétrica (TG), microscopia eletrônica de varredura (MEV), sendo os teores de lignina, carboidratos e umidade determinados. Os polímeros foram caracterizados por análise termogravimétrica. Após essas caracterizações dos materiais utilizados, a biomassa foi misturada aos polímeros, e diferentes procedimentos para formação dos eco-compósitos foram testados, variando-se temperatura e inclusão ou não da solubilização do polímero. Adotou-se a adição da biomassa e plasticizantes em poliestireno solubilizado em clorofórmio (CHCl3), em diferentes proporções com posterior formação de filme da mistura por meio de evaporação do solvente. Os eco-compósitos formados foram caracterizados por espectrofotometria de absorção molecular na região de infravermelho com transformada de fourier (FTIR), TG e resistência físico-mecânica. Os resultados indicaram que o reforço diminui a estabilidade térmica do poliestireno, principalmente quando utilizada a glicerina como aditivo. O eco-compósito formado por poliestireno e caule mostrou um aumento significativo no índice de tração, e os eco-compósitos com adição de caule; lignina; caule + lignina; caule + glicerina ao poliestireno reduziu o módulo de elasticidade se comparado ao poliestireno puro, diminuindo a rigidez do material. Dessa forma, o caule da palmeira imperial australiana (Archontophoenix alexandrae) se mostrou um reforço interessante para matrizes poliméricas.
Palavras-chave Eco-compósito, polímeros, resíduos da palmeira imperial australiana
Forma de apresentação..... Oral
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