Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

22 a 24 de outubro de 2019

Trabalho 12701

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Economia e desenvolvimento
Setor Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Maria Emília Costa
Orientador VICTOR HENRIQUE LANA PINTO
Outros membros Gabrielli do Carmo Ferreira
Título Concentração das exportações mundiais de café entre 2008 e 2018
Resumo O processo de globalização transformou as relações comerciais e fez o mundo mais conectado. Por esse motivo, as transações internacionais entre os países tornaram-se mais fáceis e ágeis. Esse fato viabilizou o crescimento da integração entre os países e aumentou os fluxos de exportação e importação de uma variada gama de produtos e serviços. Dentre eles, o café ocupa uma posição de destaque na pauta das exportações mundiais.Em 2018, foram exportados mais de 30 bilhões de dólares de café, e ao longo dos últimos anos Alemanha, Índia e Suíça apresentaram parcelas razoáveis do mercado mundial do grão. Também em 2018, os quatro países foram conjuntamente responsáveis por aproximadamente 40% do total das exportações mundiais de café. Nesse sentido, a realização de um estudo que investiga o grau de concentração desse mercado torna-se oportuna. Assim,este trabalho tem como objetivo analisar o mercado mundial de café e seu grau de concentração entre 2008 e 2018. Para mensurar o poder de mercado, o trabalho utiliza como método os índices: razão de concentração CR(k) e Herfindahl-Hirschman (HHI). Estes índices buscam analisar a concentração dos maiores exportadores de café em nível mundial e sugerem que à medida que o valor do índice cresce, aumenta-se o poder de mercado dos países exportadores. Os dados utilizados para o cálculo desses índices foram obtidos através do UN Comtrade, onde foram coletadas informações referentes ao valor total mundial de exportações de café bem como valores individuais de cada país exportador do grão. Os resultados apontam que ao longo do período analisado os países que representaram o CR(4), ou seja, os quatro maiores exportadores mundiais de café, foram, em sua maioria, o Brasil, Vietnã, Alemanha e a Índia, respectivamente. Em média, 38,61% das exportações mundiais de café estão concentradas nos quatro maiores exportadores de grão no período analisado. Já o CR(8), ou seja, os oito maiores exportadores de café a nível mundial, foram representados pelo Brasil, Vietnã, Índia, Alemanha, Colômbia, China, Indonésia e Suíça. Estes países obtiveram, em média, 59,45% das exportações mundiais de café no período entre 2008 e 2018. Os resultados encontrados para a razão de concentração indicam que durante o período analisado o grau de concentração CR(4) configura o mercado mundial de café como baixo ou moderadamente concentrado. Já o CR(8) classifica o mercado cafeeiro mundial como moderadamente baixo em todo o período estudado. Quanto ao índice Herfindahl-Hirschman (HHI) seu valor médio entre 2008 e 2018 foi aproximadamente 516,02. Esse resultado indica que durante o período sob investigação o índice HHI classifica o mercado mundial de café como não concentrado. No entanto, esse fator pode estar atrelado à modernização das técnicas produtivas do café e à ampliação do investimento em novos conhecimentos, de maneira que oportuniza a produção do grão em áreas consideradas desprovidas de condições climáticas em favor da produção deste bem.
Palavras-chave Índices de concentração, comércio internacional, café.
Forma de apresentação..... Oral
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