ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática | Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas |
Setor | Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde |
Bolsa | PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | CNPq |
Primeiro autor | Renata Costa Ribeiro Silva |
Orientador | LILIANE EVANGELISTA VISOTTO |
Outros membros | Camila Ohanna de Souza Queiroz, EVERALDO ANTONIO LOPES, MARCIO SANTOS SOARES |
Título | Óleos essenciais no controle do agente causal da podridão mole em pêssegos, Rhizopus stolonifer |
Resumo | Devido aos problemas decorrentes do desenvolvimento de resistência dos patógenos aos fungicidas convencionais, inúmeros estudos têm sido realizados visando o uso de compostos vegetais como alternativa de controle de fungos fitopatogênicos. Rhizopus stolonifer é considerado o agente causador da podridão mole em frutos de pêssegos, acarretando perdas consideráveis pós-colheita. Dessa forma, o presente estudo objetivou avaliar o efeito de óleos essenciais de plantas aromáticas e medicinais sobre o crescimento micelial de R. stolonifer in vitro. Oito óleos essenciais (alecrim, canela, capim-limão, cravo-da-índia, gengibre, hortelã, laranja e limão siciliano) foram adquiridos comercialmente (Laszlo Aromatologia) e utilizados no experimento. Os óleos essenciais foram diluídos em solução Tween 80 (0,5%) e incorparados em meio ágar dextrose-batata nas concentrações 0; 0,5; 0,8; 1 e 5 ppm. Para a avaliação do efeito dos óleos no crescimento do fungo, colônias de 0,6 cm de diâmetro de R. stolonifer foram transferidas para o centro das placas de Petri, contendo BDA com os óleos nas concentrações supracitadas. As placas foram mantidas em BOD a 25ºC, até que o fungo do tratamento controle tenha crescido sobre toda a área do meio. Posteriormente, as áreas de crescimento micelial foram determinadas através do programa Image Tool e a área abaixo da curva do crescimento micelial foi calculada. Os óleos de canela, capim limão e cravo foram os mais promissores na inibição do crescimento micelial de R. stolonifer, durante o período de 96 h de incubação, em todas as concentrações testadas. Nas maiores concentrações (1 e 5 ppm), o óleo de hortelã também inibiu completamente o crescimento fúngico. Os demais óleos não apresentaram efeito significativo quando comparado ao controle. Conclui-se portanto que, os óleos de canela, capim limão e cravo podem ser empregados no controle pós-colheita de frutos de pêssego. Estudos futuros avaliarão a qualidade e o tempo de armazenamento de pêssegos submetidos a revestimento bioativo com os óleos mais promissores. Apoio Financeiro: CNPq e FAPEMIG |
Palavras-chave | Fitossanidade, controle alternativo, Prunus persica |
Forma de apresentação..... | Oral |