Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

22 a 24 de outubro de 2019

Trabalho 12698

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Renata Costa Ribeiro Silva
Orientador LILIANE EVANGELISTA VISOTTO
Outros membros Camila Ohanna de Souza Queiroz, EVERALDO ANTONIO LOPES, MARCIO SANTOS SOARES
Título Óleos essenciais no controle do agente causal da podridão mole em pêssegos, Rhizopus stolonifer
Resumo Devido aos problemas decorrentes do desenvolvimento de resistência dos patógenos aos fungicidas convencionais, inúmeros estudos têm sido realizados visando o uso de compostos vegetais como alternativa de controle de fungos fitopatogênicos. Rhizopus stolonifer é considerado o agente causador da podridão mole em frutos de pêssegos, acarretando perdas consideráveis pós-colheita. Dessa forma, o presente estudo objetivou avaliar o efeito de óleos essenciais de plantas aromáticas e medicinais sobre o crescimento micelial de R. stolonifer in vitro. Oito óleos essenciais (alecrim, canela, capim-limão, cravo-da-índia, gengibre, hortelã, laranja e limão siciliano) foram adquiridos comercialmente (Laszlo Aromatologia) e utilizados no experimento. Os óleos essenciais foram diluídos em solução Tween 80 (0,5%) e incorparados em meio ágar dextrose-batata nas concentrações 0; 0,5; 0,8; 1 e 5 ppm. Para a avaliação do efeito dos óleos no crescimento do fungo, colônias de 0,6 cm de diâmetro de R. stolonifer foram transferidas para o centro das placas de Petri, contendo BDA com os óleos nas concentrações supracitadas. As placas foram mantidas em BOD a 25ºC, até que o fungo do tratamento controle tenha crescido sobre toda a área do meio. Posteriormente, as áreas de crescimento micelial foram determinadas através do programa Image Tool e a área abaixo da curva do crescimento micelial foi calculada. Os óleos de canela, capim limão e cravo foram os mais promissores na inibição do crescimento micelial de R. stolonifer, durante o período de 96 h de incubação, em todas as concentrações testadas. Nas maiores concentrações (1 e 5 ppm), o óleo de hortelã também inibiu completamente o crescimento fúngico. Os demais óleos não apresentaram efeito significativo quando comparado ao controle. Conclui-se portanto que, os óleos de canela, capim limão e cravo podem ser empregados no controle pós-colheita de frutos de pêssego. Estudos futuros avaliarão a qualidade e o tempo de armazenamento de pêssegos submetidos a revestimento bioativo com os óleos mais promissores.

Apoio Financeiro: CNPq e FAPEMIG
Palavras-chave Fitossanidade, controle alternativo, Prunus persica
Forma de apresentação..... Oral
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