Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável
22 a 24 de outubro de 2019
Trabalho 12690
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
| Área temática | Economia e desenvolvimento |
| Setor | Instituto de Ciências Humanas e Sociais |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Deivisson Costa de Carvalho |
| Orientador | VICTOR HENRIQUE LANA PINTO |
| Outros membros | Maria Emília Costa |
| Título | Comércio internacional e desenvolvimento regional: as exportações do setor agrícola do estado de Minas Gerais |
| Resumo | Atualmente o Brasil é um importante exportador e no ano de 2017 apresentou a sexta maior taxa de crescimento das exportações entre os trinta principais países exportadores do mundo, provavelmente devido à sua capacidade produtiva de variados bens. Essa percepção pode ter sido influenciada pelo agronegócio que, em 2017, teve uma participação de cerca de 23,5% no PIB brasileiro. Mais especificamente, o estado de Minas de Gerais contribuiu fortemente para o produto do país ocupando, em 2018, a terceira posição dentre os maiores estados exportadores do Brasil. Grande parte dos produtos transacionados pelo estado mineiro são do gênero agrícola, fortalecendo assim o agronegócio brasileiro. Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo analisar se o estado de Minas Gerais apresenta vantagens ou desvantagens comparativas na produção de produtos agrícolas no período entre 2008 e 2018. As ferramentas metodológicas utilizadas para contrapor a competitividade de Minas Gerais em relação ao Brasil foram o índice de vantagem comparativa revelada (IVCR) e o índice de comércio interindustrial (Grubbel e Lloyd). O IVCR revela se uma região possui vantagem ou desvantagem comparativa na produção de certo bem, quando o índice é superior a unidade, há vantagem comparativa nas exportações do produto analisado. Por outro lado, o índice de Grubbel e Lloyd determina a intensidade do comércio, onde confronta os valores das exportações com importações. Esse índice se situa entre zero e a unidade, quando igual a zero indica predominância do comércio interindustrial, sendo igual a unidade o comércio é definido como intraindustrial. Os dados utilizados para o cálculo desses índices foram obtidos através do ComexStat, onde foram coletadas informações referentes ao volume de exportação e importação agrícolas (SH02) do estado de Minas Gerais e do Brasil. Durante o período estudado os produtos com maior relevância nas exportações foram o café, o leite e as preparações a base de cereais. Dentre estes, verificou-se que o IVCR do café se manteve maior que a unidade por todo o período, o que indica que o estado apresenta vantagem comparativa revelada no comércio do grão. Por outro lado, Minas Gerais apresentou vantagem no comércio de leite apenas nos anos de 2011 e 2013, já as preparações a base de cereais revelaram que o estado possui desvantagem comparativa em quase todos os anos, com exceção do período entre 2016 e 2018. Quanto às análises feitas a partir do índice de Grubbel e Lloyd, percebe-se que o estado mineiro possui comércio intraindustrial em produtos como o cacau, os cereais e bebidas alcoólicas. Em outras palavras, o estado ao mesmo tempo exporta e importa estes tipos de bens. Em contrapartida, o comércio de peixes e crustáceos, resíduos e desperdícios, e animais vivos é classificado como interindustrial, indicando que Minas Gerais apenas importa estes tipos de produto. |
| Palavras-chave | comércio internacional, agronegócio, Minas Gerais |
| Forma de apresentação..... | Oral |